Com um a menos no segundo tempo, Sport segura empate e pode se classificar já na quarta-feira. Era o espírito guerreiro de volta. Capaz de superar um erro crucial do árbitro e arrancar o empate no final do primeiro tempo. Capaz de suportar a pressão de mais de 20 mil torcedores nas arquibancadas e de um time com um jogador a mais durante todo o segundo tempo. Espírito rubro-negro, traduzido no placar de 1 x 1 contra o Palmeiras, no Parque Antarctica, que para o Sport tem sabor de classificação. O Leão continua na segunda colocação do grupo 1 da Libertadores. As oitavas-de-final estão próximas. Podem se transformar em realidade já na próxima quarta-feira.
Para garantir a vaga, o Leão precisa cumprir bem o seu papel de mandante contra o Colo Colo. É necessário vencer. Somando os três pontos, o Sport reassumiria a liderança do grupo com 10 pontos. Nesse caso, estaria com a vaga garantida caso a outra partida da rodada, entre Palmeiras e LDU, termine empatada ou com vitória brasileira. O jogo é em São Paulo, o que aumenta a probabilidade do resultado ser favorável.
Ao pensar no futuro, é bom que o Sport lembre do passado. Principalmente do mais imediato, de ontem. Houve quem jogou mal no time rubro-negro contra o Palmeiras no Parque Antarctica. Não quem se omitisse. O time começou com 11 guerreiros em campo, jogando com inteligência e, sobretudo, determinação. Era outro Sport diante do mesmo Palmeiras. O suficiente para deixar o jogo equilibrado, cada um no seu estilo, cada um com a sua tática.
Não estivesse o Sport diferente, era capaz de perder o "juízo" logo aos 12 minutos do primeiro tempo, quando o árbitro uruguaio Roberto Silvera marcou pênalti alegando que o zagueiro César cortou o cruzamento de Armero com o braço. A bola bateu na barriga. Keirrison cobrou e fez 1 x 0. Era tudo que o Palmeiras queria.
Mas o Sport manteve o equilíbrio. Evitou o desespero e não fugiu da sua proposta inicial: marcar forte e atacar com segurança. Teve paciência. Aguentou o domínio palmeirense e, aos 45 minutos, chegou ao empate. Exatamente no descuido adversário, talvez já com a cabeça na etapa complementar. Na bola cruzada na área, disputa entre Durval e Edmílson. O zagueiro rubro-negro venceu. O chute "torto" caiu nos pés de Wilson. Com frieza, ele chutou forte. Marcos não segurou.
Na comemoração, Wilson levantou a camisa e recebeu o cartão amarelo. Era o segundo e foi expulso, a última ação do árbitro antes de encerrar o primeiro tempo. A vantagem numérica anunciava mais pressão alviverde. Aconteceu. Parecia treino de ataque contra defesa. O Palmeiras tentava de todas as maneiras possíveis. O Sport se defendia. Houve lances, porém, em que eles não conseguiram evitar a finalização palmeirense. Para esses, Magrão e a "sorte". Aos 21 minutos, o goleiro mostrou porque está entre os melhores do Brasil. Defendeu a falta cobrada com precisão por Diego Souza. O rebote de Danilo, na pequena área, já estava invalidado pelo assistente. Mesmo assim, Magrão defendeu de maneira extraordinária. Aos 42 minutos, Armero cruzou na cabeça de Diego Souza, na área, livre de marcação. O toque foi no contrapé de Magrão. Mas para fora. Para alíviorubro-negro. Para manter o Leão na área de classificação às oitavas.
1 Palmeiras
Marcos; Fabinho Capixaba (Ortigoza), Maurício Ramos, Danilo e Pablo Armero; Edmílson (Evandro), Pierre, Cleiton Xavier e Diego Souza; Lenny (Marquinhos) e Keirrison. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
1 Sport
Magrão; Igor, César e Durval; Moacir, Daniel Paulista, Andrade (Sandro Goiano), Paulo Baier (Fumagalli) e Dutra; Wilson e Vandinho (Guto). Técnico: Nelsinho Batista.
Local: Estádio Parque Antarctica. Árbitro: Roberto Silvera (URU). Assistentes: Pablo Fandiño (URU) e Wálter Rial (URU). Gols: Keirrison (P); Wilson (S). Cartões amarelos: Danilo, Evandro e Cleiton Xavier (P); Moacir, Magrão, Paulo Baier, Dutra, César e Wilson (S); Cartão vermelho:Wilson (S). Público: 22.372. Renda: não divulgada.
Fonte: Diario do Pernambuco.
Para garantir a vaga, o Leão precisa cumprir bem o seu papel de mandante contra o Colo Colo. É necessário vencer. Somando os três pontos, o Sport reassumiria a liderança do grupo com 10 pontos. Nesse caso, estaria com a vaga garantida caso a outra partida da rodada, entre Palmeiras e LDU, termine empatada ou com vitória brasileira. O jogo é em São Paulo, o que aumenta a probabilidade do resultado ser favorável.
Ao pensar no futuro, é bom que o Sport lembre do passado. Principalmente do mais imediato, de ontem. Houve quem jogou mal no time rubro-negro contra o Palmeiras no Parque Antarctica. Não quem se omitisse. O time começou com 11 guerreiros em campo, jogando com inteligência e, sobretudo, determinação. Era outro Sport diante do mesmo Palmeiras. O suficiente para deixar o jogo equilibrado, cada um no seu estilo, cada um com a sua tática.
Não estivesse o Sport diferente, era capaz de perder o "juízo" logo aos 12 minutos do primeiro tempo, quando o árbitro uruguaio Roberto Silvera marcou pênalti alegando que o zagueiro César cortou o cruzamento de Armero com o braço. A bola bateu na barriga. Keirrison cobrou e fez 1 x 0. Era tudo que o Palmeiras queria.
Mas o Sport manteve o equilíbrio. Evitou o desespero e não fugiu da sua proposta inicial: marcar forte e atacar com segurança. Teve paciência. Aguentou o domínio palmeirense e, aos 45 minutos, chegou ao empate. Exatamente no descuido adversário, talvez já com a cabeça na etapa complementar. Na bola cruzada na área, disputa entre Durval e Edmílson. O zagueiro rubro-negro venceu. O chute "torto" caiu nos pés de Wilson. Com frieza, ele chutou forte. Marcos não segurou.
Na comemoração, Wilson levantou a camisa e recebeu o cartão amarelo. Era o segundo e foi expulso, a última ação do árbitro antes de encerrar o primeiro tempo. A vantagem numérica anunciava mais pressão alviverde. Aconteceu. Parecia treino de ataque contra defesa. O Palmeiras tentava de todas as maneiras possíveis. O Sport se defendia. Houve lances, porém, em que eles não conseguiram evitar a finalização palmeirense. Para esses, Magrão e a "sorte". Aos 21 minutos, o goleiro mostrou porque está entre os melhores do Brasil. Defendeu a falta cobrada com precisão por Diego Souza. O rebote de Danilo, na pequena área, já estava invalidado pelo assistente. Mesmo assim, Magrão defendeu de maneira extraordinária. Aos 42 minutos, Armero cruzou na cabeça de Diego Souza, na área, livre de marcação. O toque foi no contrapé de Magrão. Mas para fora. Para alíviorubro-negro. Para manter o Leão na área de classificação às oitavas.
1 Palmeiras
Marcos; Fabinho Capixaba (Ortigoza), Maurício Ramos, Danilo e Pablo Armero; Edmílson (Evandro), Pierre, Cleiton Xavier e Diego Souza; Lenny (Marquinhos) e Keirrison. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
1 Sport
Magrão; Igor, César e Durval; Moacir, Daniel Paulista, Andrade (Sandro Goiano), Paulo Baier (Fumagalli) e Dutra; Wilson e Vandinho (Guto). Técnico: Nelsinho Batista.
Local: Estádio Parque Antarctica. Árbitro: Roberto Silvera (URU). Assistentes: Pablo Fandiño (URU) e Wálter Rial (URU). Gols: Keirrison (P); Wilson (S). Cartões amarelos: Danilo, Evandro e Cleiton Xavier (P); Moacir, Magrão, Paulo Baier, Dutra, César e Wilson (S); Cartão vermelho:Wilson (S). Público: 22.372. Renda: não divulgada.
Fonte: Diario do Pernambuco.
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