quarta-feira, março 21, 2007

Folga de dois dias agradou elenco do Sport



Os dois dias de folga dados pela comissão técnica aos jogadores do Sport foram muito bem aproveitados pelos atletas. Afinal, nos últimos 11 dias foram nada menos do que oito na concentração, já que os jogos aconteciam na quarta-feira e no domingo. Houve quem aproveitasse para conhecer o Recife, curtir a família ou simplesmente descansar para as futuras batalhas. O Leão só volta a campo no próximo domingo (25), diante do Serrano, na Ilha.
O meia Vítor Júnior, autor do primeiro gol da vitória por 2x0 sobre o Porto, ainda não havia encontrado tempo para conhecer a capital pernambucana direito e aproveitou os dois dias de recesso para fazê-lo. "Não conhecia a cidade direito, agora deu para olhar melhor. É maravilhosa", elogiou.
Companheiro de Vítor na armação das jogadas, Luciano Henrique preferiu recarregar as baterias para os próximos compromissos. "Estamos numa maratona estressante e esse descanso foi importante para conseguirmos mais vitórias", apontou. Sobre a proximidade do bicampeonato, o meio-campista mantém os pés no chão e avisa que comemoração fica apenas para a torcida. "O campeonato ainda está em aberto", avisou.
O volante Ticão é um dos que aproveitou a folga para curtir a família. Para ele, nos últimos dias, os jogadores estiveram mais em campo e na concentração do que junto dos familiares. "Em 11 dias ficamos nada menos do que oito concentrados", destacou. O jogador também destacou as boas opções que o técnico Alexandre Gallo vem tendo para armar a equipe. O forte do Sport, no entender de Ticão, é que os jogadores têm características diferentes, o dá várias opções de jogo.
FUMAGALLI - O meia Fumagalli confessa que ainda sente um pouco de dificuldade para respirar, mas não pela fratura no nariz em si, e sim pelo inchaço no local. "Acho que vou estar respirando normalmente no final de semana", disse. Para o jogo contra o Serrano, neste domingo, ele está descartado.

Náutico enfrenta o Paysandu


Quando disputavam a Série B do Campeonato Brasileiro, Náutico e Paysandu travaram bons duelos. Agora vivendo situações completamente opostas, o Timbu na Primeira Divisão e o Papão na Terceirona, os times voltam a se encontrar. A volta do embate, que acontece hoje, às 21h45, no estádio da Curuzu, em Belém, só foi possível graças à democrática Copa do Brasil, que reúne todos os níveis do futebol brasileiro. Quem passar por esta segunda rodada, tem outra parada dura pela frente, o Corinthians.
As divisões que as equipes se encontram, no entanto, são ignoradas pelo Náutico, que prega o respeito ao adversário. Nem a possibilidade da eliminação do jogo de volta em caso de vitória dos visitantes por dois gols de diferença é cogitada pelos alvirrubros. Este não é o principal foco do Timbu, que mesmo três meses após o início da temporada, continua em busca da tão sonhada regularidade. “Vamos atrás da nossa afirmação como equipe, mantendo a identidade adquirida dentro de casa para conseguir alcançar a vitória”, atestou o atacante Kuki, artilheiro alvirrubro na Copa do Brasil, com três gols.
Apesar da possibilidade de poder eliminar a partida de volta, o técnico PC Gusmão rejeita a expressão “jogar com o regulamento de baixo do braço”. Para ele, o Náutico vai jogar em busca da vitória e para isso ele “canta” o caminho das pedras. “O mais importante em Copa do Brasil é fazer gol na casa do adversário e, claro, se possível, não tomar. Precisamos jogar com inteligência para fazer um bom resultado”, disse o treinador, que teve apenas uma oportunidade no comando de uma equipe em Copa do Brasil, no ano passado, à frente do Cruzeiro - a Raposa acabou eliminada nas quartas-de-final pelo Fluminense.
Para esta partida, PC Gusmão tem como desfalque o atacante Felipe, que com um forte torcicolo nem viajou com a delegação para Belém. O substituto dele não foi revelado pelo treinador nem no último treino da equipe, ontem, no estádio do Remo, o Baenão. Assim, a definição do ataque só deve sair minutos antes de o jogo iniciar. A briga deve ficar entre o jovem John e Fábio Silva, um pouco mais experiente. Outra opção, embora pouco provável, seria a entrada do meia Acosta, que vem treinando numa posição mais adiantada. O restante do time deve ser o mesmo que goleou a Cabense por 6x0, pelo Campeonato Pernambucano.
De qualquer maneira, segundo PC Gusmão, Felipe será um jogador que fará muita falta ao time. “Ele e o Kuki jogam há um bom tempo juntos e o entrosamento deles com certeza fará falta. Mas não adiantaria levar um atleta que não está 100%”, explicou o comandante. “Quanto ao John não decidi. Ele ainda é um menino e a Copa do Brasil exige um pouco mais de experiência”, completou.
PaysanduRonaldo; Cledir, Wellington Paulo, Cametá e Paulinho; San, Arcelino, Ricardo Oliveira (Flamel) e Flávio Baiano; Robson e Zé AugustoTreinador: Sinomar NavesNáuticoGléguer; Sidny, Allyson, Breno e Escalona; Elicarlos, Walker, Cristian e Marcel; Kuki e John (Fábio Silva) (Acosta)Técnico: Paulo César GusmãoLocal: estádio da Curuzu (Belém/PA)Horário: 21h45Árbitro: Françuar Fernandes da Silva (RR)Assistentes: Nilton Pereira da Silva e Dorisley da Silva Pinheiro (ambos de RR)TV: Globo

Santa Cruz quer ídolo gremista Danrlei


Um goleiro experiente, que acumula no seu currículo dezenas de títulos, entre eles uma Taça Libertadores da América e um Campeonato Brasileiro, pode ser contratado pelo Santa Cruz nos próximos dias. O ídolo gremista Danrlei, 33 anos, foi procurado pela direção da Cobra Coral e demonstrou interesse em vir para o Recife. O atleta está no São José/RS, e segundo informações de amigos, ele não acertou com o Tricolor do Arruda ainda porque prefere jogar até o final do Campeonato Gaúcho, já que as inscrições para o Pernambucano acabaram. Segundo informações extra-oficiais, o Mais Querido também tem interesse no zagueiro Emerson, do Veranópolis/RS.
Ao ser procurado pela reportagem da Folha , Edinho negou que tenha havido qualquer contato com Danrlei, mas rasgou elogios ao arqueiro. “Se ele viesse, seria bom, mas o seu salário deve estar completamente fora da nossa realidade. Danrlei foi jogar contra seu ex-clube e foi ovacionado pela torcida do Grêmio. Queria eu ter dinheiro para contratá-lo”, despistou.
Mas o presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Francisco Novelletto, que também é amigo de Danrlei, afirmou que Edinho esteve no Rio Grande do Sul, conversou pessoalmente com o atleta e o convidou para atuar no Santa Cruz. “Não sei o dia desse encontro, mas ele existiu sim, porque eu almocei hoje com Danrlei, e ele me contou”, frisou.
Ainda de acordo com Novelletto, Danrlei ficou “balançado” para acertar com o Santa Cruz. “Ele ficou interessado, mas é que se isso acontecesse, seria apenas para a Série B. Ele vai ficar no São José/RS até onde o time for no Campeonato Gaúcho. Depois disso, está liberado”, destacou. Faltando quatro rodadas para o final da primeira fase da competição local, a equipe do goleiro está em segundo lugar do grupo, que tem nove times. As três primeiras se classificarão para a fase seguinte, que será disputada em um mata-mata.
Danrlei foi revelado pelo Grêmio, clube onde atuou durante anos. Defendendo o time gaúcho, ele foi campeão da Taça Libertadores em 1995 e campeão brasileiro em 1996. Além de Grêmio, passou por outros clubes de tradição nacional, como Fluminense e Atlético/MG. Em agosto do ano passado, o jogador foi contratado pelo Beira-Mar, de Portugal, onde atuou até dezembro. Desde o início do ano, ele defende o São José/RS e no dia 3 de março enfrentou o Grêmio pela primeira vez no estádio Olímpico. Sua equipe perdeu por 1x0.
Em relação ao zagueiro Emerson, o presidente do Veranópolis, Wilson Roncatto, disse não ter sido procurado por Edinho. “Isso para mim é novidade. A não ser que ele (Edinho) tenha falado diretamente com o empresário do jogador”, amenizou. Entretanto, segundo apurou a reportagem da Folha , foi feito um contato com o jogador, mas a negociação não foi concretizada ainda.

segunda-feira, março 19, 2007

Náutico goleia novamente por 6 x 0



O técnico Paulo César Gusmão estreou em grande estilo no comando do Náutico. Em tarde inspirada do atacante Kuki, o timbu goleou a Cabense por 6x0, com o camisa 11 marcando três vezes. Agora, o time dos Aflitos volta a campo na quarta-feira (21), contra o Paysandu, pela Copa do Brasil, em Belém.
Quem viu - ou ouviu - apenas os primeiros 15 minutos de partida não imaginaria que o resultado final seria uma goleada tão contundente. Afinal, o Náutico chegou a irritar os pouco mais de quatro mil torcedores que compareceram aos Aflitos. Os passes errados do meio-de-campo, principalmente de Marcel eram tudo que a Cabense queria. E os visitantes cumpriram o que o treinador previa: ir ao ataque para evitar uma goleada. Por algum tempo isso deu certo e até os nove minutos a Cabense chegou com perigo pelo menos três vezes. Numa delas, aos dois minutos, Cláudio acertou o travessão.
Quanto os torcedores já ensaiavam as primeiras vaias, Marcel acertou sua primeira jogada. Aos 18 minutos, ele fez excelente passe para Kuki completar para o gol. Como que por mágica, o gol deu ao Náutico a tranqüilidade necessária para trabalhar a bola com qualidade e construir o placar. Nem mesmo outra bomba de Cláudio no travessão, aos 29, desta vez batendo falta, dimimuiu o ímpeto. Cinco minutos depois, foi a vez de Felipe deixar o seu.
Tomar o segundo gol quando esboçava a reação foi letal para a Cabense. O time do Cabo começou a entregar os pontos e, aos 42, Kuki desperdiçou excelente oportunidade ao mandar para fora. Dois minutos depois, Marcel coroou sua recuperação dentro da partida aproveitando rebote do goleiro para anotar o 3x0.
Mesmo com o placar bem encaminhado, a equipe dos Aflitos voltou para a etapa final envolvendo o adversário, que, mesmo mexendo no time, não conseguiu muita coisa. Aos oito minutos, Kuki perdeu um gol incrível depois de passar pelo goleiro. Mas três minutos depois, ele não vacilou e apareceu na área para fazer seu segundo na partida e o quarto do timbu. Apenas dois minutos depois, a dupla infernal Marcel/Kuki aprontava para cima do goleiro David. O meia encontrou o artilheiro em ótimas condições e fez o passe. Mas o chute foi para fora. Aos 15 minutos, Marcel sentiu uma contusão e pediu para sair. A ausência dele para entrada de Vágner Rosa diminuiu um pouco a qualidade do passe alvirrubro, que passou a jogar com um meio-de-campo mais pegador.
Assim, o jogo seguiu morno até os minutos finais, quando a boa jornada de Kuki rendeu mais frutos. Aos 41, ele serviu o prata da casa John, que marcou seu primeiro gol e o quinto da tarde. Finalmente, aos 45, Kuki deu o toque final na sua tarde inspirada batendo falta com categoria: 6x0.
Ficha do jogoNáutico: Gléguer; Sidny, Índio, Alysson e Escalona (Deleu); Elicarlos, Walker, Cristian e Marcel (Vágner Rosa); Felipe (John) e Kuki. Técnico: Paulo César Gusmão.Cabense: David; Jamesson, Cleiton, Mi e Wellington (Édson); Edvan, Washington, Roma e Zé Carlos (Poló); Cláudio e Geraílton (Osvaldo). Técnico: Nilo Tadeu.
Local: Aflitos. Árbitro: Patrício Souza. Assistentes: Jossemar Diniz e Ivanildo Aroxa. Gols: Kuki, aos 18; Felipe, aos 34; e Marcel, aos 44 do primeiro tempo. Kuki, aos 11; John, aos 41; e Kuki, aos 45 do segundo tempo. Carões amarelos: Felipe, Sidny, Escalona e Mi. Renda: R$ 37.786. Público: 4.759.

Central de Caruaru, planeja Copa Luiz Gonzaga



A definição sobre quais serão os representantes pernambucanos no Campeonato Brasileiro da série C nacional promete esquentar ainda mais as próximas rodadas do Pernambucano. Mas desde já, as diretorias dos candidatos a representarem o Estado na competição nacional vivem um drama: afinal, como manter e reforçar os atuais elencos para a disputa da Terceirona, sem ter nenhuma competição oficial pela frente, uma vez que a previsão da CBF é de que a série C tenha início apenas em agosto, após o término da Copa América. Para resolver esse problema, o presidente do Central, Ronaldo Lima, vem mantendo contado com dirigentes de times de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, para a realização da Copa Luiz Gonzaga, que teria início no próximo mês de maio, deixando os times em atividade até a abertura da competição organizada pela CBF.A idéia inicial do presidente Patativa seria contar também com representantes de times de Alagoas e Sergipe, o que não será possível por conta da disputa entre os dois Estados da Copa Alagipe. Diante disso, a Copa Luiz Gonzaga contaria com 16 equipes, sendo quatro representantes por cada estado participante. Ao invés de contar com os melhores classificados de cada um desses estados, a competição regional teria a participação de times convidados. No caso de Pernambuco, os possíveis participantes seriam o próprio Central, o Porto, o Serrano e o Vera Cruz, por coincidência, os times do interior com as melhores campanhas até agora no Pernambucano.
“Seria uma espécie de Nordestão, que contaria com a participação dos melhores times desses estados, com exceção daquelas forças que vão estar disputando as séries A e B nacionais”, explicou o presidente do Central. Nesse caso, a competição contaria com equipes de tradição na região, a exemplo do Treze e Campinense de Campina Grande, Botafogo/PB, ABC/RN e Ferroviário/CE. Até agora foram consultados os presidentes de três equipes, sendo duas do Rio Grande do Norte e uma da Paraíba, que se mostraram favoráveis à realização da competição.
De acordo com Ronaldo Lima, no caso do central, muitos dos jogadores têm contrato encerrando até o final de maio e junho, mas no caso da realização da Copa Luiz Gonzaga, os mesmos poderiam ser renovados até o final do ano. Até mesmo por um maior conhecimento do mercado local, os clubes mandantes ficariam responsáveis por conseguir a hospedagem e alimentação, a um preço mais em conta, para as equipes visitantes. “Se tudo der certo, vamos tentar o apoio dos presidentes dessas quatro federações para que a Copa Luiz Gonzaga possa ser inserida no calendário oficial da região”, explicou.