Policiais e torcidas organizadas se enfrentaram nas arquibancadas do Romeirão e provocaram muita correria e tumulto. Famílias e crianças sofreram com bombas de efeito moral
Bastou o Fortaleza marcar o segundo gol, aos 26 minutos do segundo tempo, com Osvaldo, para começar o que pode decretar, no futuro, até o fim de jogos decisivos no estádio Romeirão, em Juazeiro do Norte. Revoltada com o desempenho do Icasa, a torcida começou a promover uma verdadeira chuva de pedras e latas no gramado. O árbitro Almeida Filho paralisou a partida aos 28 minutos e a polícia entrou em ação. Daí em diante, o que se viu foi uma verdadeira baderna.
Com a aproximação dos policiais, os vândalos mudaram o alvo. Ao invés de atirar objetos no campo, miraram nos escudos e capacetes da PM. Ao tentar conter a fúria dos torcedores, os militares resolveram agir com a ajuda de sprays de pimenta, bombas de efeito moral e tiros de bala de borracha. Famílias e crianças presentes na arquibancada tiveram de correr para não ser atingidas pelo tumulto.
O desespero tomou conta de quem não tinha nada a ver com aquilo. Pessoas foram pisoteadas, outras passaram mal com os efeitos das bombas. A partida ficou paralisada durante 10 minutos. Ao reiniciar o jogo, a confusão ainda rolava, mas muitas pessoas estavam desacordadas nas arquibancadas.
Do lado de fora do estádio, o confronto entre torcida e PM continuou. Leonardo Távora, médico responsável no Romeirão, estava visivelmente abalado, mas tentou minimizar a situação. "Fizemos cerca de 15 atendimentos, mas a maioria foram crises de hipertensão e crise nervosa", contou. Os feridos foram enviados para o Hospital Estefânia. Lá houve aglomeração de curiosos para saber notícias.
O diretor do hospital, Glauco Noronha, não tinha números precisos, mas garantiu que foram feitos, pelo menos, 10 atendimentos. Alguns pacientes foram transferidos para o Hospital Santo Inácio e para o Hospital de Fraturas. Até o final da noite, não havia números oficiais.
O clima já estava tenso antes mesmo do início da partida. Houve princípio de confusão entre as torcidas antes do jogo. Do lado de fora do estádio, provocações de todos os lados. O efetivo policial, contando PM e Guarda Municipal, chegava a 190 homens, número que parecia pequeno para dar conta dos 11 mil torcedores que lotaram o estádio.
Bastou o Fortaleza marcar o segundo gol, aos 26 minutos do segundo tempo, com Osvaldo, para começar o que pode decretar, no futuro, até o fim de jogos decisivos no estádio Romeirão, em Juazeiro do Norte. Revoltada com o desempenho do Icasa, a torcida começou a promover uma verdadeira chuva de pedras e latas no gramado. O árbitro Almeida Filho paralisou a partida aos 28 minutos e a polícia entrou em ação. Daí em diante, o que se viu foi uma verdadeira baderna.
Com a aproximação dos policiais, os vândalos mudaram o alvo. Ao invés de atirar objetos no campo, miraram nos escudos e capacetes da PM. Ao tentar conter a fúria dos torcedores, os militares resolveram agir com a ajuda de sprays de pimenta, bombas de efeito moral e tiros de bala de borracha. Famílias e crianças presentes na arquibancada tiveram de correr para não ser atingidas pelo tumulto.
O desespero tomou conta de quem não tinha nada a ver com aquilo. Pessoas foram pisoteadas, outras passaram mal com os efeitos das bombas. A partida ficou paralisada durante 10 minutos. Ao reiniciar o jogo, a confusão ainda rolava, mas muitas pessoas estavam desacordadas nas arquibancadas.
Do lado de fora do estádio, o confronto entre torcida e PM continuou. Leonardo Távora, médico responsável no Romeirão, estava visivelmente abalado, mas tentou minimizar a situação. "Fizemos cerca de 15 atendimentos, mas a maioria foram crises de hipertensão e crise nervosa", contou. Os feridos foram enviados para o Hospital Estefânia. Lá houve aglomeração de curiosos para saber notícias.
O diretor do hospital, Glauco Noronha, não tinha números precisos, mas garantiu que foram feitos, pelo menos, 10 atendimentos. Alguns pacientes foram transferidos para o Hospital Santo Inácio e para o Hospital de Fraturas. Até o final da noite, não havia números oficiais.
O clima já estava tenso antes mesmo do início da partida. Houve princípio de confusão entre as torcidas antes do jogo. Do lado de fora do estádio, provocações de todos os lados. O efetivo policial, contando PM e Guarda Municipal, chegava a 190 homens, número que parecia pequeno para dar conta dos 11 mil torcedores que lotaram o estádio.
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