No que depender do Fortaleza, o torcedor que quiser assistir à final do Estadual, amanhã, no Castelão, vai ter que ir ao estádio. Ontem, através de um documento assinado pelo presidente Marcelo Desidério, o Tricolor proíbe a transmissão da partida pela TV Verdes Mares. O clube está baseado no artigo 42 da Lei 9.615, de 24 de março de 1998 e que, segundo o texto, lhe dá "o direito de negociar, autorizar e proibir a fixação, a transmissão ou retransmissão de imagem de espetáculo ou eventos desportivos pertencentes ao clube que participe deste evento".
O documento alerta a Federação Cearense de Futebol (FCF) que a transmissão do jogo pode gerar conseqüências: "Fica pelo presente ato da Diretoria do Fortaleza Esporte Clube formalmente comunicado a Federação Cearense de Futebol, sob pena de pagamento da quantia R$300.000,00(trezentos mil reais), valor estipulado pelo Fortaleza Esporte Clube para o pagamento dos direitos de transmissão exclusivos da partida em questão".
O curioso é que tanto o próprio vice-presidente da FCF, Mauro Carmélio, quanto Marcelo Desidério, já admitiram ao O POVO que os clubes deram totais poderes à entidade para negociar as transmissões no início do Estadual. O documento mostra contradição ao afirmar que os torcedores do Fortaleza foram "privados de ver a primeira partida da decisão". Ou seja, para os dirigentes, já que os torcedores não viram o primeiro jogo também não verão o segundo jogo da final.
O documento alerta a Federação Cearense de Futebol (FCF) que a transmissão do jogo pode gerar conseqüências: "Fica pelo presente ato da Diretoria do Fortaleza Esporte Clube formalmente comunicado a Federação Cearense de Futebol, sob pena de pagamento da quantia R$300.000,00(trezentos mil reais), valor estipulado pelo Fortaleza Esporte Clube para o pagamento dos direitos de transmissão exclusivos da partida em questão".
O curioso é que tanto o próprio vice-presidente da FCF, Mauro Carmélio, quanto Marcelo Desidério, já admitiram ao O POVO que os clubes deram totais poderes à entidade para negociar as transmissões no início do Estadual. O documento mostra contradição ao afirmar que os torcedores do Fortaleza foram "privados de ver a primeira partida da decisão". Ou seja, para os dirigentes, já que os torcedores não viram o primeiro jogo também não verão o segundo jogo da final.
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