Juazeiro do Norte acordou na manhã de ontem sob o clima de uma "ressaca moral". A frustração pela derrota por 2x0 para o Fortaleza, no noite anterior, no primeiro confronto entre as duas equipes pela final do Estadual 2008, estava estampada na cara dos torcedores. Não havia ninguém circulando com a camisa do Icasa pelas ruas do Centro. O sentimento é de incredulidade com o time. "Eu não sei o que acontece. É a terceira vez que chegamos à final e o time enfraquece", lamenta o taxista Francisco Assis Alves, 48.
"Torço desde 1966 para o Icasa, mas já estou quase deixando de torcer para esse time. E agora ainda estamos sujeitos até a morrer no estádio", observa o taxista. Eilson Souza Ramalho, 34, que teme que a equipe perca o mando de campo na Série C do Brasileiro. Já o garçom Francisco de Assis virá a Fortaleza no domingo, mas não irá ao Castelão. "Você acha que eu sou doido? Vou é tomar banho de mar. Não quero apanhar no Castelão", revelou. Quanto às chances do Icasa, Francisco é realista: "Só é campeão se for a vontade de Deus. Se depender dos jogadores, não vai" desabafou.
A preocupação dos torcedores com a possibilidade do Icasa perder o mando de campo aumentou depois que o árbitro do jogo de quinta-feira relatar na súmula os incidentes dentro doe stádio Romeirão envolvendo as duas torcidas. A confusão resultou em 15 pessoas feridas. Mas os problemas começaram antes mesma da partida. Membros da Torcida Uniformizada do Fortaleza chegaram em dois ônibus e ao passarem pela praça Padre Cícero, no Centro de Juazeiro, lançaram rojões em direção às pessoas no local. "Eles acertaram uma pessoa na perna, que teve que ser levada para o hospital" relatou o garçom Francisco de Assis, 43, que estava na praça no momento.
A Polícia Militar e a Guarda Municipal formavam um efetivo de 190 homens para um público de cerca de 11 mil pessoas, número considerado pequeno para o clássico. Com o placar adverso e diante das provocações dos torcedores do Fortaleza, alguns membros da Fúria Icasiana, torcida uniformizada do Icasa, passaram a atirar latas e pedras no campo. Se punido, o Icasa pode perder o mando de campo de uma a 10 partidas além de pagar multa de até R$ 200 mil.
"Torço desde 1966 para o Icasa, mas já estou quase deixando de torcer para esse time. E agora ainda estamos sujeitos até a morrer no estádio", observa o taxista. Eilson Souza Ramalho, 34, que teme que a equipe perca o mando de campo na Série C do Brasileiro. Já o garçom Francisco de Assis virá a Fortaleza no domingo, mas não irá ao Castelão. "Você acha que eu sou doido? Vou é tomar banho de mar. Não quero apanhar no Castelão", revelou. Quanto às chances do Icasa, Francisco é realista: "Só é campeão se for a vontade de Deus. Se depender dos jogadores, não vai" desabafou.
A preocupação dos torcedores com a possibilidade do Icasa perder o mando de campo aumentou depois que o árbitro do jogo de quinta-feira relatar na súmula os incidentes dentro doe stádio Romeirão envolvendo as duas torcidas. A confusão resultou em 15 pessoas feridas. Mas os problemas começaram antes mesma da partida. Membros da Torcida Uniformizada do Fortaleza chegaram em dois ônibus e ao passarem pela praça Padre Cícero, no Centro de Juazeiro, lançaram rojões em direção às pessoas no local. "Eles acertaram uma pessoa na perna, que teve que ser levada para o hospital" relatou o garçom Francisco de Assis, 43, que estava na praça no momento.
A Polícia Militar e a Guarda Municipal formavam um efetivo de 190 homens para um público de cerca de 11 mil pessoas, número considerado pequeno para o clássico. Com o placar adverso e diante das provocações dos torcedores do Fortaleza, alguns membros da Fúria Icasiana, torcida uniformizada do Icasa, passaram a atirar latas e pedras no campo. Se punido, o Icasa pode perder o mando de campo de uma a 10 partidas além de pagar multa de até R$ 200 mil.
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