
“Na minha opinião a FNF teria de ter se resguardado e evitado marcar o primeiro jogo, eles só deveriam fazer isso ser recebessem uma liminar os obrigando a marcar a partida. Entendo que os torcedores no futuro e dependendo do resultado do caso terão condições de acionar a entidade junto ao Ministério Público, por ter deixado se realizar um jogo que pode não ter validade”, afirmou Pio.
O presidente do TJD revelou que só não concedeu a liminar suspendendo a competição porque o Assu errou no endereçamento do recurso voluntário. “Esse tipo de recurso deve ser apresentado ao presidente do Tribunal, não ao presidente da comissão julgadora que não tem competência para conceder liminar desse tipo. Se o documento fosse me repassado na sexta-feira, essa partida de ontem (domingo) não teria acontecido”, explicou.
O advogado do Assu, Lupercio Segundo, se mostrava otimista em relação a decisão de Pio, tomando como base o despacho proferido pelo presidente do TJD no caso “Silvio Madonna”, quando, na ocasião, ele concedeu liminar favorável ao Assu suspendendo a realização da partida entre ABC x Potiguar/M, em 2006. “O despacho dele na ocasião foi perfeito, Pio chamou a atenção para o fato dos torcedores que pagariam ingressos para assistir uma partida que poderia não ter validade e assim por diante. O caso atual é muito semelhante ao anterior e se ele copiasse aquele despacho caberia perfeitamente em reposta ao nosso recurso”, salientou Lupercio.
Já o presidente do Potyguar de Currais Novos, Antônio Marcos (Merica), lamentou essa nova paralisação e acredita que esta tenha sido mais uma manobra de bastidores do América para dar tempo de reforçar o elenco para a segunda partida. “Isso tudo é muito suspeito, todo mundo acha que o América está apenas tentando conseguir mais tempo para reforçar o seu time. Mas nós estamos prontos para jogar assim mesmo”, reclamou Merica.
Pio Marinheiro foi enfático na resposta: “eu não tenho rabo preso com ninguém, cumpro o que determina a lei. Prova disso é que recebi o recurso às 14h e as 16h já havia dado o despacho”.
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