(Cearense) - Segunda de choro.

A semana começou cheia de lamentações para Fortaleza e Ferroviário. Apesar da vitória por 1x0, o Tricolor do Pici ainda reclama do cansaço. Já na Barra do Ceará, as falhas na marcação são o grande alvo de crítica

Vencedores e vencidos começaram a semana com discursos bem semelhantes, unidos pelas lamentações. Tanto no Pici quanto na Barra do Ceará, o resultado da partida do último domingo (Fortaleza 1x0 Ferroviário) gerou alguns resmungos. No Leão, o cansaço e o desgaste do elenco são os principais temas. Já no lado dos corais, os erros de marcação dominaram as conversas. E em comum também, cinco dias de trabalho para aparar as arestas, seja descansando ou corrigindo os defeitos.

No Fortaleza, por exemplo, a opção vai ser repousar. Afinal, o time vem de uma semana desgastante, alternando Estadual, Copa do Brasil e viagens. E foram essas travessias que fizeram o técnico Heriberto da Cunha apontar o cansaço como grande adversário do Tricolor. "Tivemos um jogo com o Corinthians, onde os jogadores foram dormir lá pelas 3 horas da manhã e tiveram que acordar às 6h30min. Depois voltamos e já fomos para a concentração", explicou. "Tanto é que com 20, 25 minutos (do jogo contra o Ferrão), o Preto já estava dizendo para mim que estava sentindo um cansaço enorme nas pernas", lembrou o treinador, que ontem completou 48 anos.

Pelo desgaste, a equipe marcou reapresentação apenas para hoje de manhã, no Pici. Fato que agradou aos jogadores. Nenhum negou que a situação física do Fortaleza ficou crítica no domingo."Agora é descansar a semana toda e fazer um grande jogo no sábado", emplacou Simão, que será julgado hoje no TJD-CE e pode ficar fora da partida contra o Ferroviário.

Na Barra
Já no Ferroviário, bem mais descansado, as lamentações tem um único alvo: o gol tomado diante do Fortaleza, que agora obriga o time da Barra a vencer o próximo jogo para provocar a prorrogação. Segundo o técnico Fernando Polozzi, a marcação falhou em vários setores, o que permitiu ao zagueiro Vitor, do Fortaleza, cruzar para Rômulo completar de cabeça.

"Nós voltamos a cometer o mesmo erro de marcação e de falta de criação. O zagueiro não poderia estar sozinho na hora do gol, deveria ter mais um ali na marcação", disse Polozzi ao site oficial do Ferroviário.