Desta vez foi um recurso, uma estratégia do Departamento Jurídico do clube, que não identificou um “clima” favorável na reunião, com a ausência de dois auditores. Mas, pela quarta vez, o recurso do Bahia contestando a decisão da 2ª Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva da CBF, que tirou o mando de campo e aplicou multa de R$ 80 mil no time baiano, por causa da tragédia de 25 de novembro de 2008, quando morreram sete torcedores no estádio da Fonte Nova, foi mais uma vez adiado no STJD - Superior Tribunal de Justiça Desportiva.
Com isso, praticamente às vésperas da estréia na Série B do Campeonato Brasileiro, dia 10 de maio, não existe uma perspectiva sobre a situação do Bahia com relação ao seu mando de campo para os jogos pelas primeiras rodadas da 2ª Divisão.
Na reunião de ontem à tarde do Tribunal Pleno do STJD da CBF, no Rio de Janeiro, o relator do processo, advogado José Mauro Couto de Assis, o Departamento Jurídico do Bahia, representado pela advogada Vera Otero, e a defesa das pessoas físicas denunciadas no processo, entraram em acordo e pediram o adiamento do caso.
O detalhe é que a reunião de ontem do STJD julgou o recurso de dois clubes catarinenses, Avaí e Criciúma, que foi longo, cansativo, e terminou com a absolvição dos clubes. No final do processo, dois, dos sete auditores do STJD, pediram licença para deixar o Tribunal, por razões pessoais, e a redução do quorum não interessava à defesa do Bahia. A advogada do clube, explicou o porquê do adiamento:
"O processo foi adiado porque ficou com quórum de cinco auditores. Além disso, existem documentos do inquérito que foram enviados pelo Ministério Público para o STJD que são de fundamental serventia para a defesa, mas que só foram entregues ao relator do processo hoje, no dia da reunião", disse a advogada Vera Otero, na entrevista ao site especializado, justicadesportiva.
Além do clube, o ex-diretor geral da Sudesb - Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia, Marcus Benício Foltz Cavalcanti, antecessor de Bobô, também te?rá que voltar ao Tribunal da CBF, pois foi absolvido pela Segunda Comissão, mas a Procuradoria interpôs recurso pedindo sua condenação. O ex-diretor
sexta-feira, abril 11, 2008
(Baiano) - Bahia vive a cada dia sua agonia
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