
afixadas no alambrado, como forma de mexer com seus brios

Em meio ao momento ruim do time na Série B, torcedores reclamaram
do elenco e agrediram o auxiliar-técnico de Giba
do elenco e agrediram o auxiliar-técnico de Giba
O que poderia ser apenas um protesto pacífico, com as cobranças tradicionais, acabou se transformando em violência. Integrantes da TUF, Torcida Uniformizada do Fortaleza, foram ao estádio Alcides Santos para cobrarem mais empenho dos jogadores, que atualmente estão na zona de rebaixamento da Série B e acabaram extrapolando nas reclamações, agredindo um profissional que estava no exercício de suas atividades, o auxiliar-técnico Carlinhos Mercadante.
Cerca de seis integrantes da torcida, entraram no gramado, aproveitando que o portão estava destrancado e ao passarem por Mercadante, que estava segurando duas bolas para os treinamentos, derrubaram uma delas, com um soco.
Agressão
Seguiu-se uma rápida discussão e Mercadante arremessou outra bola contra o grupo. No mesmo instante, o auxiliar recebeu um soco à altura do ouvido.
Mesmo cercado por vários torcedores, Carlinhos Mercadante partiu para a ofensiva e revidou as pancadas, engalfinhando-se com os agressores, que eram maioria.
Desculpas
O presidente da TUF, Ricardo Fontenele, pediu desculpas ao Fortaleza, em nome de sua torcida. Ele disse, que de longe, ao lado do diretor de patrimônio do Leão, Armando Fortaleza e do diretor da torcida, Rafinha, viu a briga de Mercadante com os torcedores, se desencadear.
“O Mercadante jogou uma bola contra os torcedores e antes, provavelmente houve alguma discussão entre eles. É uma pena que um protesto que seria pacífico se transformou dessa maneira. Não havia muitos seguranças e ficou difícil conter os cerca de 30 torcedores que estavam gritando. Eu mesmo coloquei as faixas no alambrado, para evitar que houvesse uma situação dessas”, explicou o presidente Fontenele. Ele disse que ficou surpreso com o fato de os torcedores terem sido proibidos de entrar.
REAÇÃO DO CLUBE
Direção condena agressão e decide fechar portões no Pici
Pouco depois da agressão dos torcedores a Carlinhos Mercadante, o presidente do Fortaleza, Lúcio Bomfim, chegou ao estádio Alcides Santos e condenou a violência dos torcedores.
Ele revelou que havia recebido um telefonema da torcida, pedindo para colocar faixas de protesto ao redor do campo, no que o próprio dirigente concordou, julgando que fosse apenas uma manifestação pacífica. Depois, foi tomado de surpresa.
Como reação, Lúcio tomou a primeira providência, que será o fechamento dos portões para o torcedor. Até mesmo o sócio-torcedor, que tinha acesso gratuito, será prejudicado por conta da ação dos agressores. “O torcedor tem o direito de se manifestar e a cobrança é sempre bem-vinda, mas da maneira que foi feita, passou dos limites. Invadir o gramado e agredir o auxiliar do treinador é inadmissível”, indignou-se.
BASE MANTIDA
Giba mexe no time em apenas uma posição contra o Azulão
De acordo com a escalação que colocou em campo ontem à tarde, mesmo em meio a protestos da torcida, o técnico Giba, do Fortaleza, vai mexer no time em apenas uma posição, para enfrentar o São Caetano, amanhã às 16h10 no Anacleto Campanela. Élvis substitui Maisena.
A equipe para enfrentar o Azulão será: Alexandre Fávaro; Élvis, Amarildo, Edson e Guto; Júlio, Kiko, Coutinho e Cristian; Marcelo Nicácio e Rogerinho. A delegação do Leão do Pici se apresenta às 7 horas de hoje, no Aeroporto Internacional Pinto Martins, para o embarque direto para São Paulo.
O volante Leandro, que ainda não havia sido relacionado por Giba, irá no banco, ao lado de Luiz Carlos, Douglas, Silvio, Bismarck, Eusébio, Jailson e Carlos Alberto.
O meia-esquerda Willer, que não vinha sendo relacionado, pediu rescisão de contrato.
Diario do Nordeste
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