
Comandado do banco de reservas pelo auxiliar Márcio Pereira devido a pena imposta pelo STJD ao técnico Flávio Lopes, o ABC começou a partida partindo para cima do Duque de Caxias. Logo aos três minutos, Ivan quase marcou, após uma linha de passe dentro da área que terminou num chute do atacante para fora. Quatro minutos depois, numa cobrança de falta, o zagueiro Gaúcho acertou um petardo na trave.
Acuado, o time carioca só se defendia, mas quando foi ao ataque pela primeira vez, marcou de forma polêmica. Aos nove minutos, Paulo Rodrigues bateu escanteio e a bola entrou direto, gol olímpico. O goleiro Paulo Musse e os jogadores do ABC recalamara de uma agressão do atacante Edivaldo no goleiro alvinegro, que sofreu um corte na boca. Depois de cinco minutos de paralisação para atendimento ao arqueiro, o ABC não se abateu e segiu em busca do empate.
Atacando sobretudo pela ala esquerda com Bruno Barros, o time alvinegrou alugou o campo adversário e rondou constatemente o gol defendido por Vinicíus. Aos 29 minutos, a bola sobrou para Leonardo, que bateu forte para boa defesa do goleiro visitante. Dois minutos depois, foi a vez de Bruno Barros, após bela jogada individual, obrigar Vinícius a grande defesa. Como no futebol que não faz leva, o ABC foi novamente castigado aos 41 minutos. Numa falha do zagueiro Gaúcho, Tiago Santos avançou e bateu forte, Musse desviou, Gaúcho tentou tirar, mas a bola pegou na trave e sobrou limpa para Edivaldo marcar.
O segundo gol baqueou o ABC. Nervoso e pressionado pela sua torcida, que mais uma vez compareceu em grande número ao estádio, os jogadores passaram a errar muitos passes. Aos 45 minutos, Claiton bateu com perigo e acertou o pé da trave de Musse, que foi vaiado pelos torcedores na saída para o intervalo.
Perdendo o jogo, o técnico Flávio Lopes promoveu a entrada do recém-contratado Júnior Negão na vaga de Marquinhos Mossoró, passando a atuar com três atacantes. No entanto, a mudança não surtiu o efeito esperado e ainda errando muito como no fim da etapa primeira, o ABC não levava perigo a meta adversária. Numa última cartada, Flávio Lopes lançou mão João Paulo e Gedeon, entrando nos lugares de Ivan e Leonardo, com o time atuando agora no 4-3-3.
Aos 18 minutos, mesmo não fazendo uma bom jogo, o ABC praticamente achou o gol. Num lance "morto", o zagueiro do Duque de Caxias atropelou o lateral Bruno Barros e o árbitro marcou pênalti. Na cobrança, Gaúcho bateu bem e diminiuiu, explodindo a frasqueira e reacendendo os donos da casa na partida. Depois daí, mais na base da vontade do que propriamente da técnica e da qualidade o ABC tentou o empate, mas esbarrou em suas limitações e na forte marcação imposta pelos cariocas. A melhor chance de marcar foi numa cabeçada de gaúcho aos 38 minutos, mas ele cabeceou para fora aos 38 minutos. A derrota pôs fim a uma série de três jogos invictos do alvinegro, que acumulava duas vitórias e um empate.
Ficha Técnica
ABC: Paulo Musse; Gaúcho, Fabiano e Leonardo (Gedeon); Chiquinho, Marquinhos Mossoró (Junior Negão), Augusto Recife, Sandro e Bruno Barros; Ivan (João Paulo) e Ricardinho. Técnico: Flávio Lopes.
Duque de Caxias: Vinícius; Gustavo, Zé Carlos e Pessanha; Oziel (John), Silva, Bruno Moreno, Clayton e Paulo Rodrigues; Thiago Santos (Leandro) e Edivaldo (Lucas). Técnico: Rodney Gonçalves.
Árbitro: Edilson Ramos da Mata (MT)
Cartões amarelos: Pessanha, Ricardinho, Paulo Rodrigues, Oziel, Augusto Recife e Chiquinho.
Renda: R$ 97.315,00
Público: 8.532 pagantes (2.732 não pagantes e total de 11.264)
Local: Estádio Frasqueirão, às 21h
DIARIO DE NATAL
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