O último Campeonato Estadual comprovou o que todos os desportistas já sabem: que as torcidas de Treze e Campinense proporcionam sempre as melhores arrecadações e os melhores públicos nos estádios da Paraíba. Mas muitos ainda se perguntam o que leva uma pessoa a escolher um time para torcer, mesmo sabendo que nem sempre sua equipe é a melhor.
Foi pensando em ajudar a esclarecer indagações desse tipo, que o matemático e estatístico Dinary Schneweiss elaborou uma pesquisa, de 5 a 8 de maio, com 312 pessoas, em Campina Grande, dos sexos masculino e feminino, com faixas etárias e escolaridade variadas.
“É uma amostragem muito boa. Existem pesquisas na cidade de São Paulo, por exemplo, feitas com essa quantidade de entrevistados”, comparou Dinary.
Segundo o levantamento, 56,1% dos entrevistados afirmaram torcer pelo Galo da Borborema, enquanto que 40,1% torcem pela Raposa. Os 3,8% restantes disseram ter outras preferências no Estado, a exemplo de Botafogo e Nacional de Patos.
Nos grupos de idade, o Treze alcançou os maiores percentuais entre os menores de 18 anos: 64,4%. Quanto às pessoas que diziam ter entre 19 a 29 anos, o percentual pró Treze foi ainda maior: 64,8%. Já o Campinense foi mais citado pelos maiores de 52 anos: 56,3%.
Dentre os torcedores pesquisados, 36,2% escolheram o time do coração por influência dos pais ou familiares. Já 19,6% fizeram a escolha pelos títulos conquistados. 5,5% confessaram serem influenciados pela mídia, enquanto que 14,7% disseram ter influência de amigos. Os 24% restantes revelaram outros motivos, como a cor do time, força da torcida e vontade própria.
Dos que escolheram seu clube pelos títulos conquistados, 55,7% são raposeiros. Entre os que foram influenciados pelos amigos, 76,1% são trezeanos.
Quando perguntado sobre a violência nos estádios, 29,2% dos torcedores elegeram as políticas de educação e conscientização como mecanismos eficazes de combate ao confronto entre as torcidas. Já 26% dos entrevistados acharam que em dias de clássicos a prisão preventiva dos “baderneiros” identificados é a melhor solução.
E 20,5% entendem que a repressão ao álcool e às drogas nas entradas dos estádios seria a solução para diminuir a violência.
Para 13,8% dos torcedores, acabar com as torcidas organizadas, fortalecer o policiamento e aumentar a punição aos clubes das torcidas mais violentas, seriam as medidas mais eficientes no combate à violência nos estádios e em alguns setores da cidade nos dias de clássicos. Já 10,5% acreditam que premiar as torcidas mais vibrantes e pacíficas seria o bastante.
Fonte: Jornal da Paraiba.
Foi pensando em ajudar a esclarecer indagações desse tipo, que o matemático e estatístico Dinary Schneweiss elaborou uma pesquisa, de 5 a 8 de maio, com 312 pessoas, em Campina Grande, dos sexos masculino e feminino, com faixas etárias e escolaridade variadas.
“É uma amostragem muito boa. Existem pesquisas na cidade de São Paulo, por exemplo, feitas com essa quantidade de entrevistados”, comparou Dinary.
Segundo o levantamento, 56,1% dos entrevistados afirmaram torcer pelo Galo da Borborema, enquanto que 40,1% torcem pela Raposa. Os 3,8% restantes disseram ter outras preferências no Estado, a exemplo de Botafogo e Nacional de Patos.
Nos grupos de idade, o Treze alcançou os maiores percentuais entre os menores de 18 anos: 64,4%. Quanto às pessoas que diziam ter entre 19 a 29 anos, o percentual pró Treze foi ainda maior: 64,8%. Já o Campinense foi mais citado pelos maiores de 52 anos: 56,3%.
Dentre os torcedores pesquisados, 36,2% escolheram o time do coração por influência dos pais ou familiares. Já 19,6% fizeram a escolha pelos títulos conquistados. 5,5% confessaram serem influenciados pela mídia, enquanto que 14,7% disseram ter influência de amigos. Os 24% restantes revelaram outros motivos, como a cor do time, força da torcida e vontade própria.
Dos que escolheram seu clube pelos títulos conquistados, 55,7% são raposeiros. Entre os que foram influenciados pelos amigos, 76,1% são trezeanos.
Quando perguntado sobre a violência nos estádios, 29,2% dos torcedores elegeram as políticas de educação e conscientização como mecanismos eficazes de combate ao confronto entre as torcidas. Já 26% dos entrevistados acharam que em dias de clássicos a prisão preventiva dos “baderneiros” identificados é a melhor solução.
E 20,5% entendem que a repressão ao álcool e às drogas nas entradas dos estádios seria a solução para diminuir a violência.
Para 13,8% dos torcedores, acabar com as torcidas organizadas, fortalecer o policiamento e aumentar a punição aos clubes das torcidas mais violentas, seriam as medidas mais eficientes no combate à violência nos estádios e em alguns setores da cidade nos dias de clássicos. Já 10,5% acreditam que premiar as torcidas mais vibrantes e pacíficas seria o bastante.
Fonte: Jornal da Paraiba.
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