A situação é considerada complicadíssima, o América precisa derrotar uma equipe que não consegue vencer há quatro anos, na casa do adversário e, de preferência, com um placar superior a três gols de diferença para conquistar o título do segundo turno e assegurar vaga na final do Campeonato Estadual contra o ABC. Mas o clube se apega aos feitos de um passado recente para manter viva a esperança e recusa se render ao favoritismo do Potiguar de Mossoró.Apesar da desvantagem que levará na bagagem para o confronto de hoje, às 17 horas, no estádio Leonardo Nogueira, em Mossoró, a palavra desânimo está definitivamente riscada do vocabulário dos jogadores americanos e do treinador interino Moura. O lateral-esquerda Jorge Guerra pintou bem o panorama da final do segundo turno, mostrando que o placar de 3 a 0, no primeiro jogo em Natal, ainda pode ser igualado ou invertido.
“Nós tivemos uma boa atuação, passamos o primeiro tempo do jogo passado em cima deles e pecamos nas finalizações. As coisas ficaram mais difíceis mais o futebol está cansado de mostrar lições de que não existe nada impossível dentro das quatro linhas. Vamos continuar trabalhando com a cabeça erguida para conquistarmos o nosso objetivo”, salientou o lateral.
Em 2005, numa situação bem semelhante, contra o Assu, o América que havia sido derrotado numa das semifinais em Natal pelo placar de 2 a 0 pelo Camaleão, deixou o campo tão desacreditado quanto no momento atual, mas conseguiu dobrar o adversário dentro de estádio Edgar Montenegro, regressando para capital com a vaga na final garantida.
“Espero ter sorte e que o time possa regressar de Mossoró com o título do segundo turno. Todos nós sabemos que será um jogo difícil, mas sabemos que assim como fomos derrotados em casa, temos condições de bater o Potiguar no campo deles”, afirmou o treinador interino americano Carlos Moura.
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