quarta-feira, abril 23, 2008

(Potiguar) - Atleta do América é liberado pela Justiça.

Depois de quase 24 horas, a juíza Giuliana Silveira liberou no final da tarde desta terça o jogador Ivo, do América, preso desde ontem à tarde na Delegacia de Plantão de Mossoró, após ser expulso durante o jogo entre América x Potiguar-M no estádio Nogueirão, em Mossoró e ser acusado de xingar um policial. Sob acusação de injúria qualificada, Ivo agora irá responder ao processo em liberdade.

"Graças a Deus e graças aos advogados Marcos Lanus e Daniel Vitor, indicados pelo nosso conselheiro Eduardo Rocha, pudemos resolver esta questão.

A competência deles fez com que a decisão fosse agilizada e o jogador pudesse ser liberado. Agora vamos para frente e pensar no Brasileiro da Série B", disse o dirigente Ricardo Bezerra que acompanhou todos os procedimentos desde o momento em que o jogador foi preso e conduzido à delegacia". A viagem de volta para Natal de Ivo e do dirigente está marcada ainda para esta terça.

Ivo foi preso em flagrante acusado inicialmente de crime de racismo, na tarde de segunda-feira (21), durante o jogo da final da Taça Cidade do Natal, segundo turno do Campeonato Estadual, contra o Potiguar de Mossoró, no estádio Leonardo Nogueira.

Acusado de chamar um policial militar de “macaco”, o atleta saiu de campo algemado e foi levado dentro de uma viatura para a Delegacia de Plantão. A diretoria do clube, contudo, nega a afirmação.

A confusão ocorreu nos acréscimos do primeiro tempo, quando o América vencia a partida por 2 a 1. Ivo recebeu o segundo cartão amarelo depois de cometer uma falta contra o meia Vaninho. Expulso, ele deixou o gramado visivelmente chateado e chegou a tirar a camisa ainda dentro de campo.

No trajeto até o vestiário, o jogador teria xingado o policial, que estava numa guarnição solicitada pelo árbitro Reginaldo Gomes.

“Na hora que o juiz solicitou a presença da PM, nos deslocamos e, ao passarmos ao lado do jogador, ele chamou de macaco um policial do Grupo Tático Operacional”, relatou o capitão Maximiliano, que deu voz de prisão a Ivo. “Ele disse que não iria, foi preciso usar força física”, acrescentou o PM, justificando a necessidade de algemar o atleta.

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