Pretendendo sair do atraso empírico em que vive mergulhado o trabalho de base do clube há pelo menos três décadas - apesar do meteórico aparecimento aqui e acolá de alguns atletas - a direção do Sampaio Corrêa Futebol Clube que, na temporada passada equivocou-se com a parceria com o CEFAMA, tenta, agora, mudar o rumo da nau tricolor nessa especificidade.
Há pelo menos cinco anos atrás foi "feito" um campo opcional no Centro de Treinamentos do Turu, onde deveria acontecer a preparação das categorias de base. Mas, quais categorias de base, se o clube não tinha nada de seu?
A solução imediatista encontrada foi formalizar uma parceria com o CEFAMA (Centro de Formação de Atletas do Maranhão), dos reconhecidamente torcedores bolivianos João Batista de Oliveira e William Ribeiro, para que os futuros atletas ali (no Cefama) trabalhados participassem das competições oficiais representando o Sampaio Corrêa.
Não se sabe à quantas anda essa parceria, embora alguns jogadores surgidos no Cefama (Maciel, Ari, Robinho, Walax, Tim Marcos, Luã, Ramires e outros) tenham por algum tempo defendido as cores bolivianas.
Tentando encontrar uma solução que seja boa para os três lados (jogador, Cefama e Sampaio), a direção tricolor está projetando mudar os rumos do trabalho de base, determinando que, a partir de agora, os futuros jogadores recebam pelo menos o mínimo necessário (ao contrário de algumas bobagens divulgadas, que afirmam dar o clube "TODAS" as condições necessárias) para tentar desenvolver um trabalho capaz de atender às necessidades do clube na tentativa de frear as excessivas contratações provenientes de outros estados.
A partir de agora, segundo informações de William Ribeiro, a base do Sampaio Corrêa deverá treinar no campo número 2 do Parque José Carlos Macieira, com uma completa Comissão Técnica com o objetivo de enveredar por um trabalho científico de revelação de valores.
Jornal Pequeno.
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