sábado, fevereiro 07, 2009

(Pernambucano) - Paulo Baier vai para a direita.

Em 22 anos de carreira, o técnico Nelsinho Batista se consolidou com um lateral-direito de qualidade incontestável. Especialista na posição, deve ser uma lástima para o treinador rubro-negro olhar para o seu time atual e ver justamente nesse setor a sua principal deficiência neste início de temporada. Amanhã, o Sport tem um jogo de suma importância pela frente. Enfrenta o arqui-rival Santa Cruz, no Arruda, numa partida que pode lhe valer o título do primeiro turno do Campeonato Pernambucano. A urgência da situação fez o comandante tomar uma atitude drástica. Vai lançar o meia Paulo Baier, que ele garantira que não utilizaria na ala-direita.

Mesmo sem realizar um coletivo, Nelsinho Batista divulgou ontem a equipe que colocará em campo para enfrentar o Santa Cruz. No time, duas novidades: Paulo Baier, que até então vinha atuando como meia, vai jogar na ala direita, e Weldon, que entrou muito bem nos dois últimos jogos, ganha a vaga de Ciro. O comandante rubro-negro foi objetivo ao justificar as alterações. “O Paulo entra numa posição em que estamos enfrentando dificuldades. Já o Weldon vai para o jogo por ser mais experiente e estar mais acostumado a situações como essa”, explicou Nelsinho.

Embora tenha causado certa surpresa, a entrada de Paulo Baier na ala direita já vinha sendo pensada por Nelsinho. No último jogo, após mais uma tentativa de utilizar Jonas, ele perdeu a paciência e lançou a ideia. Colocou Moacir no lugar do lateral, puxando Baier para a posição. Mesmo estando há dois anos sem atuar no setor, o experiente jogador reagiu bem à mudança e, após uma conversa com o treinador, aceitou atuar por ali no clássico. “A gente conversou e surgiu essa possibilidade. Fui contratado como meia, mas não tenho problema nenhum em jogar na ala. Estou aqui para ajudar o Sport seja onde for”, afirmou.

Já a questão que gira em torno de Weldon é se ele, que chegou há pouco mais de uma semana ao clube, teria condições físicas de jogar uma partida desde o início. O atacante, que foi decisivo nas duas vezes em que entrou, vindo do banco de reservas, garante que sim, mas ainda não fala em permanecer em campo durante os 90 minutos. “Acho que aguento uns 60 minutos. Estava há dois meses sem jogar, então a gente sente. Mas vou fazer de tudo para dar o meu melhor e ajudar à equipe”, disse.

FolhaPe.

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