A reclamação é antiga, mas até agora nenhuma providencia foi tomada quanto à bola oficial do Campeonato Maranhense da marca Feora. A Federação Maranhense de Futebol (FMF) obriga os clubes a usar a Feora nas competições estaduais, mas deixou aberta a possibilidade dos clubes negociarem com outras marcas, mesmo assim, nada foi feito.
Este problema reflete diretamente na pré-temporada, que é o momento em que os clubes reiniciam os trabalhos, e por isso, logo no início, as atividades são bem mais brandas para os jogadores, que estão com a musculatura fora de forma. Assim, bolas e gramados impróprios, não só na pré-temporada, podem causar sérios problemas à saúde do atleta e prejuízo ao clube. Profissionais de Moto e Sampaio sabem bem disso e falaram, esta semana, com O IMPARCIAL sobre o assunto.
Arlindo Azevedo, preparador físico do Sampaio, logo após o treino do time, na tarde chuvosa de segunda-feira, no Nhozinho Santos, aproveitou o cenário para falar do desafio de preparar um time em um gramado encharcado e desnivelado.
“Quando chove, o campo fica pesado e o trabalho fica mais difícil. As chances de os jogadores se machucarem aumentam”, disse Arlindo, que foi complementado por Agêge Haidar, fisioterapeuta do Moto Club, “as condições de um gramado molhado e não nivelado, como é do Nhozinho Santos forçam os jogadores a usarem chuteiras de trava longa e segundo uma pesquisa desenvolvida por profissionais do São Paulo Futebol Clube, este tipo de trava deixa o jogador mais vulnerável”, informou Agêge.
Sobre o principal instrumento de trabalho: a bola, o motense revelou a vida útil da bola oficial do Campeonato Maranhense, Feora. “Na estreia a bola ela é uma beleza, mas depois de dois jogos ela começa a ganhar peso aumentar o diâmetro e as dificuldades começam a aparecer”. Arlindo concordou com a qualidade aceitável da Feora logo nos primeiros chutes, mas não recomenda a bola para treinamentos.
“O grande problema de trabalhar com essa marca aparece nos treinos. O jogo até que não vemos tanto problema, pois é só naquela hora, agora treinar todo dia com aquela bola é uma porta de acesso para contusões, e pior é na chuva, que ela absorve muita água e fica bem pesada, às vezes até 100g a mais que o natural”, revelou Arlindo com base em um teste que fez com Agêge, quando os dois trabalhavam juntos no Moto.
Com o esforço exagerado para bater na bola pesada, com um gramado mais exigente, por ter uma grama alta e pesada, o jogador acaba forçando demais a musculatura e contusões no músculo adutor da coxa, no tendão e no reto femural aparecem. As consequencias são a saúde do jogador afetada e o prejuízo que a recuperação desses atletas causa ao clube.
O Imparcial.
Este problema reflete diretamente na pré-temporada, que é o momento em que os clubes reiniciam os trabalhos, e por isso, logo no início, as atividades são bem mais brandas para os jogadores, que estão com a musculatura fora de forma. Assim, bolas e gramados impróprios, não só na pré-temporada, podem causar sérios problemas à saúde do atleta e prejuízo ao clube. Profissionais de Moto e Sampaio sabem bem disso e falaram, esta semana, com O IMPARCIAL sobre o assunto.
Arlindo Azevedo, preparador físico do Sampaio, logo após o treino do time, na tarde chuvosa de segunda-feira, no Nhozinho Santos, aproveitou o cenário para falar do desafio de preparar um time em um gramado encharcado e desnivelado.
“Quando chove, o campo fica pesado e o trabalho fica mais difícil. As chances de os jogadores se machucarem aumentam”, disse Arlindo, que foi complementado por Agêge Haidar, fisioterapeuta do Moto Club, “as condições de um gramado molhado e não nivelado, como é do Nhozinho Santos forçam os jogadores a usarem chuteiras de trava longa e segundo uma pesquisa desenvolvida por profissionais do São Paulo Futebol Clube, este tipo de trava deixa o jogador mais vulnerável”, informou Agêge.
Sobre o principal instrumento de trabalho: a bola, o motense revelou a vida útil da bola oficial do Campeonato Maranhense, Feora. “Na estreia a bola ela é uma beleza, mas depois de dois jogos ela começa a ganhar peso aumentar o diâmetro e as dificuldades começam a aparecer”. Arlindo concordou com a qualidade aceitável da Feora logo nos primeiros chutes, mas não recomenda a bola para treinamentos.
“O grande problema de trabalhar com essa marca aparece nos treinos. O jogo até que não vemos tanto problema, pois é só naquela hora, agora treinar todo dia com aquela bola é uma porta de acesso para contusões, e pior é na chuva, que ela absorve muita água e fica bem pesada, às vezes até 100g a mais que o natural”, revelou Arlindo com base em um teste que fez com Agêge, quando os dois trabalhavam juntos no Moto.
Com o esforço exagerado para bater na bola pesada, com um gramado mais exigente, por ter uma grama alta e pesada, o jogador acaba forçando demais a musculatura e contusões no músculo adutor da coxa, no tendão e no reto femural aparecem. As consequencias são a saúde do jogador afetada e o prejuízo que a recuperação desses atletas causa ao clube.
O Imparcial.
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