terça-feira, novembro 11, 2008

(Pernambucano) - Náutico precisa pontuar ainda mais fora de casa.

A depender das atuais projeções matemáticas feitas a respeito da Série A do Campeonato Brasileiro, caso o Náutico não deseje voltar à Série B, em 2009, não basta mais vencer os dois jogos que terá dentro dos Aflitos, nas últimas quatro rodadas da competição. Hoje, tomando como base dois matemáticos esportivos e dois sites especializados em números, com 44 pontos, as chances de escapar do fantasma chamado rebaixamento variam entre 0% a 0,06%. Sendo assim, o Timbu, com 37, tem a obrigação de continuar somando pontos fora de casa. Porém, este número pode diminuir se houver empates entre as equipes que brigam para não cair.

Após o término da 34ª rodada, o Náutico acabou caindo para a 17ª colocação (posição que abre a zona de queda), com 37 pontos. Vasco da Gama e Fluminense possuem a mesma pontuação, mas o Gigante da Colina ganha no quesito número de vitórias (10x9), enquanto o Tricolor o supera no saldo de gols (-3x-13). O aproveitamento das três equipes é de 36%.

No próximo sábado, o Náutico terá pela frente o Cruzeiro, nos Aflitos. Vencendo este jogo e derrotando o Atlético/PR, na outra partida em casa, o time chegaria aos 43 pontos. Mas, pelos cálculos atuais, ainda precisaria arrancar um empate contra o Figueirense (adversário direto na luta contra o descenso), no Orlando Scarpelli, ou diante do Santos, na última rodada, na Vila Belmiro.

Curiosamente, nas quatro matemáticas feitas, o Náutico aparece em todas elas como o quarto time com maior chance do descenso. Pelas contas do matemático Oswald de Souza - referência no campo esportivo -, o Timbu tem 44%. Já nos cálculos de Tristão Garcia, o percentual cai para 43%, mesmo número dado pelo site Infobola. Já o Chance de Gol, com 39%, foi quem deu a menor probabilidade aos alvirrubros.

Só para servir como parâmetro, o Atlético/MG, 14º colocado, com 44 pontos, possui, nas mesmas projeções, 0,05%, 0%, 0% e 0,06% chance de cair, respectivamente. Do Galo Mineiro para baixo, todos ainda podem matematicamente ser rebaixados, ou seja, hoje, 43 é um número arriscado de se ter ao término da competição.
Fonte: Folha de Pernambuco.

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