Acabou. Quem quiser assistir à final da Copa do Brasil, entre Sport e Corinthians, amanhã, na Ilha do Retiro, e não comprou o seu ingresso ontem, pode ir se preparando para acompanhar a partida pela televisão ou gastar um bom dinheiro adquirindo uma entrada com os cambistas, que estão cobrando até R$ 100 por um bilhete de arquibancada, que custava R$ 40, e até R$ 70 pelos de estudantes, que, na bilheteria, estava ao preço de R$ 20.
Os 32 mil ingressos disponibilizados pelo Sport não foram suficientes para todos os torcedores que ontem foram à Ilha do Retiro. Os bilhetes se esgotaram em menos de oito horas, decepcionando muita gente que, mesmo tendo enfrentado enormes filas, não conseguiu adquirir uma entrada. A revolta dessas pessoas aumentava ainda mais vendo a ação livre dos cambistas que, desde o início da tarde, negociavam os bilhetes com um alto ágio. A torcida só não tomou alguma atitude violenta por conta da forte presença do policiamento, que chegou às 7h30 e, durante todo o dia, organizou a presença do público.

As vendas se iniciaram às 9h, mas os primeiros torcedores chegaram à Ilha do Retiro na madrugada do domingo para a segunda-feira, por volta da meia-noite. Esses foram os primeiros a integrar a enorme fila que se formou nos entornos do estádio rubro-negro. Dentro dele, onde eram vendidas as entradas para sócios, a aglomeração também era intensa (nesse caso, a fila chegava até o ginásio Marcelino Lopes). Teve gente que foi à partida Sport x Palmeiras, válida pelo Campeonato Brasileiro, no domingo, e, aproximadamente seis horas depois, já estava de volta para esperar pela hora de comprar o ingresso. Foi o caso do estudante Raphael Philipe. “Vim ao jogo, fui em casa, tomei banho e voltei para cá. Pelo Sport tudo!”, disse o garoto, que faltou à escola ontem.
À tarde, apesar de mais fraco, o movimento continuou intenso. A fila, no entanto, já não andava como pela manhã. Era sinal de que as entradas já estavam se esgotando, o que aconteceu de fato por volta das 16h do lado de fora, onde eram vendidos os ingressos de geral, e das 16h30 nas bilheterias de dentro da Ilha do Retiro. O eletrotécnico Amaro Vieira, por exemplo, chegou às 9h, mas saiu de mãos vazias do estádio. “Quando cheguei, a fila estava perto da garagem do remo. Sete horas depois, não andamos quase nada, e acabei não conseguindo comprar”, disse, revoltado, principalmente, com a ação dos cambistas. “Eles estão com bolos de ingresso na mão. Isso é um absurdo”.

As vendas se iniciaram às 9h, mas os primeiros torcedores chegaram à Ilha do Retiro na madrugada do domingo para a segunda-feira, por volta da meia-noite. Esses foram os primeiros a integrar a enorme fila que se formou nos entornos do estádio rubro-negro. Dentro dele, onde eram vendidas as entradas para sócios, a aglomeração também era intensa (nesse caso, a fila chegava até o ginásio Marcelino Lopes). Teve gente que foi à partida Sport x Palmeiras, válida pelo Campeonato Brasileiro, no domingo, e, aproximadamente seis horas depois, já estava de volta para esperar pela hora de comprar o ingresso. Foi o caso do estudante Raphael Philipe. “Vim ao jogo, fui em casa, tomei banho e voltei para cá. Pelo Sport tudo!”, disse o garoto, que faltou à escola ontem.
À tarde, apesar de mais fraco, o movimento continuou intenso. A fila, no entanto, já não andava como pela manhã. Era sinal de que as entradas já estavam se esgotando, o que aconteceu de fato por volta das 16h do lado de fora, onde eram vendidos os ingressos de geral, e das 16h30 nas bilheterias de dentro da Ilha do Retiro. O eletrotécnico Amaro Vieira, por exemplo, chegou às 9h, mas saiu de mãos vazias do estádio. “Quando cheguei, a fila estava perto da garagem do remo. Sete horas depois, não andamos quase nada, e acabei não conseguindo comprar”, disse, revoltado, principalmente, com a ação dos cambistas. “Eles estão com bolos de ingresso na mão. Isso é um absurdo”.
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