Alvo de investigações do Ministério Público da Bahia, Paulo Virgílio Maracajá Pereira pediu e está sendo atendido no seu direito de defesa. O conselheiro é acusado pela oposição de exercer atividades incompatíveis com a vice-presidência do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), exercendo função na direção do Esporte Clube Bahia. O processo já está nas mãos do procurador geral de Justiça, Lidivaldo Brito.
"Eu tenho o maior respeito ao doutor Lidivaldo Brito e vou responder a tudo o que me for perguntado. Mas tudo o que eu faço é como ex-presidente e conselheiro de um clube que está vindo da terceira divisão. Devo muito ao Bahia. Fui vereador, deputado estadual e sou conselheiro do TCM com a ajuda da torcida. Tenho a obrigação, como torcedor, de ajudar", argumenta.
Para se defender das denúncias de que viaja como dirigente do Bahia a reuniões da CBF e Clube dos 13, Maracajá assegura que apenas usa seu prestígio junto às entidades, reiterando que Petrônio Barradas é o presidente de fato e de direito. "Como conselheiro, tenho ajudado a todos os presidentes que quiseram ser ajudados. Infelizmente, não posso agradar a todos. Alguns membros da oposição tentam me colocar contra a opinião pública e as autoridades", diz.
Para reforçar o que trata como obsessão, cita os quatro processos impetrados contra ele, dois no Ministério Público e outros dois no Conselho Nacional de Justiça. "Querem me desgastar com a torcida", acusa, citando em seguida o episódio dos panfletos distribuídos na Fonte Nova e repartições públicas no ano passado.
Fonte: Correio da Bahia.
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