sábado, maio 31, 2008

(Potiguar) - Uma ponte para a primeira vitória do América.


O treinador Carlos Moura convoca, a torcida promete comparecer em bom número e os jogadores se recusam a avaliar outra alternativa que não seja a vitória diante da Ponte Preta, hoje às 16h no Machadão. Este é o clima que cerca a quarta apresentação do América na série B do Brasileiro, onde a equipe apesar de não vir atuando tão mal acumula três derrotas consecutivas, não marcou nenhum gol e começa a se cercar de um clima tenso. Um resultado ruim no confronto contra o vice-campeão paulista pode transformar o CT de Parnamirim num “barril de pólvora” prejudicando o trabalho de recuperação implantado pela nova comissão técnica.

Recebendo reforços a cada semana, Moura ainda não conseguiu achar a equipe considerada ideal e apesar da intenção de manter a base da equipe que atuou diante do Brasiliense, gostou do rendimento de Fábio Neves e Daniel, que deram mais força ofensiva ao grupo e deve promover a entrada dos jogadores recém chegados do Corinthians de Alagoas. Com isso, o clube deve mostrar três caras novas aos seus torcedores, uma vez que o goleiro Fabiano já teve a estréia confirmada. “No treino a equipe que iniciou como titular vinha deixando muitos espaços entre os setores, na segunda parte do coletivo isso melhorou com as substituições de Rodrigo Santos por Daniel e Vaninho por Fábio Neves nosso grupo ganhou mais força ofensiva e os espaços entre os setores acabaram”, disse o técnico.

Vaninho argumenta dizendo que a maior dificuldade que sente é a falta de entrosamento e credita a isso o fato de não estar repetindo no clube natalense a mesma performance apresentada no Potiguar de Mossoró. “O Vaninho é um jogador que prende mais a bola no meio-campo, já Fábio Neves é mais incisivo se aproxima mais dos atacantes e nós estamos precisando de gols”, analisou Moura.

Enquanto o treinador pensa na melhor formação para enfrentar a Ponte Preta, quem já está com a vaga assegurada na equipe, caso do zagueiro Robson, se preocupa exclusivamente com o adversário. “Vai ser uma partida difícil, a Ponte foi vice-campeã paulista e vem de duas vitórias consecutivas, enquanto nós vivemos uma situação inversa e temos de dar uma resposta urgente”, disse o capitão Alvirrubro.

A vontade em dar a volta por cima é tão grande, que o jogador sequer aceita imaginar a possibilidade de um novo tropeço. “Sei que pode ocorrer, já que todos sabem que a Ponte é um time perigoso, mas na situação que estamos é melhor nem pensar nisso”, afirmou Robson pensando nas dimensões catastróficas que o tropeço poderá causar ao clube. “Não sei como seria minha reação, já vivi muitas coisas no clube e não sei se agüentaria mais um baque desse tipo”, destaca o zagueiro.

0 comentários: