"A média não é ruim. Ele marcou dois gols na Copa do Brasil e outros sete. São nove em quatro meses", defendeu o técnico Paulo Comelli, atual incentivador. Mas isso não lhe garante a antiga confiança do torcedor. Pantico tem saudade da alcunha de Pantigol, o grito das arquibancadas do Armando Oliveira quando o então camisa 7 marcou duas vezes contra o Camaçari, sexta rodada do estadual. "Eles são 70% do time", mensurou.
Foram oito partidas no banco ou afastado antes do último confronto das finais. Queda de produção atestada pela comissão técnica; o ataque tampouco funcionou. Pantico teve nada menos que seis parceiros na temporada, atuou ao lado de todos os atacantes do clube, à exceção de quem ainda não estreou (veja boxe).
Questionado sobre a efemeridade das duplas, o caminho é o da evolução. "Não encaro como um problema. É a procura pelo melhor". A longuíssima procura da comissão técnica. O clube testou 12 linhas de frente nas 30 primeiras partidas da temporada, sem sucesso. Escolhidos para enfrentar o Fortaleza e mantidos para o confronto contra o América-RN, Pantico e Juca compõem a 13ª tentativa de Comelli. "Nós demos continuidade em algumas oportunidades. Estou mantendo os dois juntos até para assegurar o entrosamento", analisou o treinador.
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