quarta-feira, maio 21, 2008

(Baiano) - Galvão chega para brigar pela 9 do Bahia.

O primeiro contato com a imprensa e o novo candidato à camisa 9 descobre que a carência atropela a política de boas-vindas. Quantos dias parado? Qual o prazo até a estréia? Por que não marcou no São Caetano? O assunto no Bahia é pontaria, gol ou a escassez de ambos, e em meio às cobranças, o atacante Galvão assinou contrato até 30 de novembro.

Uma resposta por vez. "Vinha trabalhando normalmente, mas minha última partida foi há 35 dias". Nada que atravanque por longo período a primeira partida com a camisa tricolor, o que satisfaz à segunda pergunta. Mas e a passagem em branco pelo time do ABC Paulista? "Considero complicada, porque só tive duas ou três partidas. Joguei pouco nesse princípio de temporada", justifica. Acesso à Série A com o Atlético-MG em 2006, o atacante espera reencontrar os gols que o credenciaram ainda a Paraná (2004) e Santos (2006).

"Vou brigar para subir de novo", credencia-se. Galvão está na área, mas os sobrenomes de momento são Cazarini e Meneghel. Os dois juntos não, até pela falta de ritmo. A comissão técnica analisa a possibilidade de relacionar a dupla para a terceira rodada da Série B, contra o Santo André. O primeiro Bruno larga na frente no quesito condicionamento, apesar de ter disputado sua última partida em abril.

Treinando há dez dias no Fazendão, acredita ter fôlego para atuar 90 minutos, mas prefere entrar aos poucos. "Talvez seja melhor, mas estou aqui para ajudar no que o clube precisar". Quanto à pressão de chegar aos titulares para resolver, escapa pela tangente. "É normal em grandes clubes". Tem vantagem por ser camisa 9 de ofício, homem de referência, responsável pelos gols que estão em falta desde o Campeonato Baiano.

Meneghel corre por fora. Duas partidas pelo Vasco na temporada minaram a possibilidade de atuar no curtíssimo prazo. Ao contrário do habitual parceiro no ataque reserva, reconhece a exigência com a pontaria. "Sei dessa cobrança. Acho que nenhum jogador gosta de estrear sob pressão, mas o time está precisando de gols". A opção por um ou outro pode influenciar na escalação do segundo atacante.

Cazarini com o velocista Pantico, Meneghel ao lado do centroavante Juca. O certo é que Reinaldo Aleluia está fora dos planos. O atacante conversou com a diretoria durante todo o dia de ontem, mas não houve consenso para a rescisão, que deve acontecer ainda hoje. E não deixará saudades. O atacante fez 12 partidas com a camisa tricolor no Campeonato Baiano e outra pelo Brasileiro da Série B.

Notabilizou-se mais pela agressão a um torcedor depois de um coletivo no Estádio Armando Oliveira do que pelo único gol que marcou contra o Vitória da Conquista, no dia 2 de fevereiro. Comelli revelou que Aleluia tem convites para disputar a Série B por outras equipes, o que pode facilitar o encerramento do vínculo que se estende até 30 de novembro.

0 comentários: