(Baiano) - Presidente do Bahia preferi torcida à dinheiro.

O presidente do Bahia, Petrônio Barradas, afirmou que prefere a presença e o calor da torcida tricolor à possibilidade de apenas ter uma boa renda nas próximas duas partidas em que o time ainda cumpre punição por parte do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

Com a liberação para o cumprimento da pena de suspensão de mais duas partidas na Série B em Feira de Santana, e de quebra com o estádio com portões abertos, o Bahia voltará a se encontrar com os torcedores a partir da semana que vem, no duelo contra o Barueri. A decisão foi tomada depois de uma intervenção da Federação Bahiana de Futebol a favor do clube no STJD.

Caso o Jóia da Princesa não fosse liberado, o Bahia teria de mandar os dois próximos jogos em Itabuna, no estádio Luiz Viana Filho, ou em Vitória da Conquista, no Lomanto Júnior. Financeiramente, Itabuna seria uma ótima opção para o time tricolor, já que o estádio possui capacidade para 25 mil torcedores, 9 mil a mais que o Jóia da Princesa.

Mas Barradas afirma que Feira de Santana é mais vantajoso porque a distância em relação é menor. "Se você me perguntar o que é mais importante, entre a renda e a torcida, vou responder a torcida. A parte financeira é muito importante para nossa situação atual. Mas sem nossa massa no estádio, a situação é bem pior. Nosso time precisa da arquibancada cheia. Sou torcedor de arquibancada e sei da importância", disse.

A declaração surpreende, especialmente devido ao dinheiro que o Bahia deixou de ganhar em 2008 com a falta da Fonte Nova. Sem o gigante de 60 mil lugares em Salvador, o Bahia arrecadou, em 15 partidas como mandante em dois diferentes estádios até o final do Estadual, R$ 673.413,00. No mesmo período de 2007, a arrecadação foi de R$ 1.631.255,00.