venceu o Leão e ressuscitou o rival.
O Palmeiras aprendeu a lição. Ontem, na Ilha do Retiro, jogou com o espírito guerreiro. Aquele mesmo com o qual o Sport derrotou a equipe paulista tantas vezes, enraizado na marcação forte. Conseguiu assim superar o "mestre", que estava numa noite pouco inspirada. O 2 x 0 colocou um ponto final na invencibilidade leonina na temporada. Pior: ressuscitou o Palmeiras na Libertadores e acabou com a folga leonina na classificação.
O Sport teve mais posse de bola no primeiro tempo, criou e finalizou mais. Nem por isso houve injustiça no placar adverso de 1 x 0. O time perdeu porque faltou atitude. A agressividade sinônimo de determinação, algo que o Palmeiras teve de sobra. Aplicado taticamente, o time paulista entrou em clima de decisão desde o seu primeiro minuto. Como fazia o Leão no tempo da Copa do Brasil.
Mas leões ontem estavam de verde. Eles "sufocaram" a pressão leonina. Cumpriram a missão de conter o ímpeto adversário nos primeiros quinze minutos. Atenção máxima que resultou em antecipações e cortes precisos. Só então começou a buscar o ataque, mesmo assim com extrema cautela. Sabia que teria poucas oportunidades e precisava aproveitá-las.
Conseguiu numa falha de marcação generalizada do Sport aos 23 minutos. A bola cruzada na área foi tocada por três jogadores do Palmeiras antes de entrar nas redes. O último deles de Keirrison. Palmeiras 1 x 0. A vantagem em nada alterou a postura das equipes. O time paulista continuou marcando forte. Sem espaço para a criação no meio-campo e com os laterais anulados, o Sport passou a apostar nos lançamentos longos. Sintoma de que estava perdido em campo.
Nelsinho Batista tentou consertar os erros no intervalo. Lançou o time ao ataque, mudando para o esquema 4-4-2, colocando Luciano Henrique e Sandro Goiano nas vagas de Moacir e Daniel Paulista, respectivamente - Igor passou a atuar de lateral-direito. O time ganhou em velocidade, o volume de criação aumentou, mas era insuficiente para vencer a aplicação tática e determinação palmeirenses. Quem decidiu foi Diego Souza. A bola caiu nos pés do meia. Diego avançou em velocidade como fez em lance no primeiro tempo. Os marcadores apenas assistiram. Assim ele deixou quatro rubro-negros para trás e apos 27 minutos e decretou a sobrevivência alviverde na Libertadores.
Sport 0
Magrão; Igor, César e Durval; Moacir (Luciano Henrique), Daniel Paulista (Sandro Goiano), Andrade, Paulo Baier e Dutra; Vandinho (Weldon) e Ciro. Técnico: Nelsinho Batista
Palmeiras 2
Marcos; Fabinho Capixaba, Maurício (Marcão), Danilo e Armero; Edmílson, Pierre, C. Xavier e Diego Souza; Williams (Ortigoza) e Keirrison (S. Silva). Técnico: V. Luxemburgo
Local: Ilha do Retiro. Árbitro: Carlos Torres (PAR). Assistentes: Nicolás Yegros (PAR) e Emigdio Ruiz (PAR). Gols: Keirrison (P). Cartões amarelos: Andrade, Ciro e Vandinho (S); Edmílson, Maurício, Danilo, Fabinho Capixaba e Ortigoza (P). Público: 19.386. Renda: R$ 902.960,00.
Fonte: Diario de Pernambuco.
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