A faixa de Sport tetracampeão 2009 está pronta. Começou a ser vendida durante a semana. Até então, custava R$ 2,00. Pode ficar mais valorizada e sofrer ágio. Ou retirada dos "varais" e guardada temporariamente. Depende do Sport, depende do Náutico. O Clássico dos Clássicos deste domingo, nos Aflitos, é decisivo. Vale o título para os dois times. Sabor imediato para o Leão, que precisa apenas do empate para conquistar o tetracampeonato. Sabor da esperança para o Timbu, que com a vitória força jogo extra para decidir o turno. O duelo começa às 16h.
O valor do triunfo no clássico deste domingo vai além da taça. Tem a tranquilidade como abono para o Sport. O título conquistado diminui o aperto no calendário rubro-negro. Em abril, o time está dividido entre o Estadual e a Libertadores. Colocar um ponto final no Campeonato Pernambucano neste domingo garantiria, desde já, três datas de "folga". Justamente no momento mais decisivo do ano, quando o Sport disputa uma das duas vagas do seu grupo nas oitavas-de-final.
"Nem seriam dias de folga. Nós teríamos mais tempo para se preparar melhor, tanto para descansar quanto para treinar mais", pondera o zagueiro Igor. O tempo é tão escasso na Ilha do Retiro que o time não realizou treino consistente exclusivo para o Clássico dos Clássicos. Chegou de viagem no final da tarde de quinta-feira. No dia seguinte, os atletas que participaram integralmente do jogo contra o Palmeiras realizaram atividades na academia. No sábado pela manhã, o tradicional recreativo.
De tempo o Náutico também não dispõe muito, dividido entre o Estadual e a Copa do Brasil. Não quer descanso nem mais tempo para treinos porém. Quer mesmo é estender a disputa por mais três jogos. Pelo título sim, mas existem outros atrativos. Acabar com a invencibilidade rubro-negra na competição está entre eles, assim como o tabu de nunca ter vencido o Sport sob o comando de Nelsinho Batista. Evitar a volta olímpica do rival em sua casa também está na lista.
Tantos objetivos obrigam a equipe alvirrubra a vencer neste domingo."Chegou a hora da verdade. É o nosso jogo mais importante no Estadual e não podemos mais errar. Vamos buscar a vitória a qualquer custo", garante o capitão alvirrubro Carlinhos Bala.
Local: Estádio dos Aflitos. Horário: 16h. Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa-PR). Assistentes: Erich Bandeira (Fifa-PE) e Pedro Wanderley. Ingressos: R$ 40 (arquibancada) e R$ 20 (meia-entrada).
O primeiro de Waldemar
Ele demorou quase uma semana para assumir, efetivamente, o comando técnico do Náutico. Chegou nos Aflitos na partida contra a Desportiva Vitória, no último dia 2 de abril, assistiu à vitória (3 x 0) das cadeiras cativas e só comandou o time dez dias depois no confronto contra o Porto, em Caruaru. Como técnico do Timbu, Waldemar Lemos, tem apenas dois jogos. Um pelo estadual e outro pela Copa do Brasil. Venceu o Porto (1 x 0) e empatou com o Criciúma (2 x 2). Está invicto e, pelo visto, não parece disposto a perder essa invencibilidade logo no clássico decisivo deste domingo, o seu primeiro nos Aflitos.
O treinador alvirrubro vem conversando individualmente com cada atleta do elenco. Seja titular ou não. Quer garantir uma pegada forte e concentração total dos seus jogadores para o confronto com o Sport. Na última sexta-feira, por exemplo, "esqueceu" da entrevista coletiva e ficou até a noite chegar no Centro de Treinamento em um longo papo com o zagueiro Asprilla, que deve retornar ao time depois de cumprir suspensão.
Apesar do pequeno mas bom retrospecto à frente do Timbu, Waldemar Lemos tem um estilo de jogo diferenciado de Nelsinho Batista. Apesar de já ter afirmado gostar do futebol bem jogado, o treinador vem privilegiando a marcação. Por sinal seus treinamentos na última semana acabou desgastando bastante os jogadores, que mostravam-se exaustos ao final de cada trabalho. "Ele gosta de puxar muito nos treinos. Não tem moleza para ninguém", disse o zagueiro Gladstone.
Desde que chegou nos Aflitos, Waldemar Lemos imprime uma filosofia nova e que parece vem dando certo. O seu lema é de "treino é jogo e jogo é guerra". Desta forma, o Náutico conseguiu vencer o Porto e assim chegar vivo nesta última rodada do segundo turno.
Portanto, o torcedor timbu pode esperar uma equipe bastante aguerrida no Clássico dos Clássicos. Não só Waldemar Lemos, mas nenhum jogador alvirrubro que deixar o adversário fazer a festa nos Aflitos. "Será um jogo muito forte e um dos mais importantes da temporada para nós. Vamos fazer de tudo para vencer esta partida e levar a decisão para um jogo extra", disse o goleiro Eduardo.
O "tri" de Nelsinho
De 1998 até 2007, Nelsinho Batista conquistou apenas dois títulos. Foi campeão paulista pelo São Paulo em 98 e goiano pelo Goiás em 2003. Escassez que terminou na Ilha do Retiro. Em seu primeiro ano no clube, o técnico conquistou dois títulos. Neste domingo, pode levantar a primeira taça de 2009. Será a sua terceira em quatro competições. Aproveitamento que justificam a sua decisão de rejeitar outras propostas e a admiração da torcida por seu comandante.
Para conquistar o seu terceiro título, Nelsinho coloca em campo a sua força máxima. Pelo menos prometeu fazê-lo - só vai divulgar a escalação 45 minutos antes do Clássico dos Clássicos. "Faz parte desse momento. É uma decisão. O jogo é tão importante quanto a Libertadores e vamos fazer de tudo para conquistar o título. Não há razão para poupar ninguém", destacou.
O comandante admite a condição favorável do Sport, mas rechaça o status de favorito. "Não existe isso em clássico. O regulamento só vai nos favorecer após os 90 minutos. Dentro de campo a história éoutra", disse ele. "Nós temos o compromisso de ganhar o turno para definir o campeonato. Pelo título e também pelos dias livres, que vão nos dar mais tranquilidade para disputar a Libertadores" acrescentou.
Conhecedor do trabalho de Waldemar Lemos, Nelsinho está preparado para enfrentar o "novo" Náutico. Acompanhou os dois últimos jogos do rival, sob o comando do treinador. "Nós já sabemos as características dos jogadores e fizemos um relatório sobre as duas partidas, contra Porto e Criciúma", destacou, desvinculando a escalação do Sport ao estilo e formação do Náutico. "Vou escalar o Sport pelo Sport", comentou.
Personalidade - Nelsinho sabe que o seu "tri" na Ilha do Retiro depende do desempenho do time em campo. Está confiante. "Nos momentos importantes esse grupo cresce. São jogadores que se aplicam e acreditam naquilo que está sendo passado. Eles mostraram isso no segundo tempo da partida contra o Palmeiras", elogiou.
Fonte: Diario de Prnambuco.
O valor do triunfo no clássico deste domingo vai além da taça. Tem a tranquilidade como abono para o Sport. O título conquistado diminui o aperto no calendário rubro-negro. Em abril, o time está dividido entre o Estadual e a Libertadores. Colocar um ponto final no Campeonato Pernambucano neste domingo garantiria, desde já, três datas de "folga". Justamente no momento mais decisivo do ano, quando o Sport disputa uma das duas vagas do seu grupo nas oitavas-de-final.
"Nem seriam dias de folga. Nós teríamos mais tempo para se preparar melhor, tanto para descansar quanto para treinar mais", pondera o zagueiro Igor. O tempo é tão escasso na Ilha do Retiro que o time não realizou treino consistente exclusivo para o Clássico dos Clássicos. Chegou de viagem no final da tarde de quinta-feira. No dia seguinte, os atletas que participaram integralmente do jogo contra o Palmeiras realizaram atividades na academia. No sábado pela manhã, o tradicional recreativo.
De tempo o Náutico também não dispõe muito, dividido entre o Estadual e a Copa do Brasil. Não quer descanso nem mais tempo para treinos porém. Quer mesmo é estender a disputa por mais três jogos. Pelo título sim, mas existem outros atrativos. Acabar com a invencibilidade rubro-negra na competição está entre eles, assim como o tabu de nunca ter vencido o Sport sob o comando de Nelsinho Batista. Evitar a volta olímpica do rival em sua casa também está na lista.
Tantos objetivos obrigam a equipe alvirrubra a vencer neste domingo."Chegou a hora da verdade. É o nosso jogo mais importante no Estadual e não podemos mais errar. Vamos buscar a vitória a qualquer custo", garante o capitão alvirrubro Carlinhos Bala.
Local: Estádio dos Aflitos. Horário: 16h. Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa-PR). Assistentes: Erich Bandeira (Fifa-PE) e Pedro Wanderley. Ingressos: R$ 40 (arquibancada) e R$ 20 (meia-entrada).
O primeiro de Waldemar
Ele demorou quase uma semana para assumir, efetivamente, o comando técnico do Náutico. Chegou nos Aflitos na partida contra a Desportiva Vitória, no último dia 2 de abril, assistiu à vitória (3 x 0) das cadeiras cativas e só comandou o time dez dias depois no confronto contra o Porto, em Caruaru. Como técnico do Timbu, Waldemar Lemos, tem apenas dois jogos. Um pelo estadual e outro pela Copa do Brasil. Venceu o Porto (1 x 0) e empatou com o Criciúma (2 x 2). Está invicto e, pelo visto, não parece disposto a perder essa invencibilidade logo no clássico decisivo deste domingo, o seu primeiro nos Aflitos.
O treinador alvirrubro vem conversando individualmente com cada atleta do elenco. Seja titular ou não. Quer garantir uma pegada forte e concentração total dos seus jogadores para o confronto com o Sport. Na última sexta-feira, por exemplo, "esqueceu" da entrevista coletiva e ficou até a noite chegar no Centro de Treinamento em um longo papo com o zagueiro Asprilla, que deve retornar ao time depois de cumprir suspensão.
Apesar do pequeno mas bom retrospecto à frente do Timbu, Waldemar Lemos tem um estilo de jogo diferenciado de Nelsinho Batista. Apesar de já ter afirmado gostar do futebol bem jogado, o treinador vem privilegiando a marcação. Por sinal seus treinamentos na última semana acabou desgastando bastante os jogadores, que mostravam-se exaustos ao final de cada trabalho. "Ele gosta de puxar muito nos treinos. Não tem moleza para ninguém", disse o zagueiro Gladstone.
Desde que chegou nos Aflitos, Waldemar Lemos imprime uma filosofia nova e que parece vem dando certo. O seu lema é de "treino é jogo e jogo é guerra". Desta forma, o Náutico conseguiu vencer o Porto e assim chegar vivo nesta última rodada do segundo turno.
Portanto, o torcedor timbu pode esperar uma equipe bastante aguerrida no Clássico dos Clássicos. Não só Waldemar Lemos, mas nenhum jogador alvirrubro que deixar o adversário fazer a festa nos Aflitos. "Será um jogo muito forte e um dos mais importantes da temporada para nós. Vamos fazer de tudo para vencer esta partida e levar a decisão para um jogo extra", disse o goleiro Eduardo.
O "tri" de Nelsinho
De 1998 até 2007, Nelsinho Batista conquistou apenas dois títulos. Foi campeão paulista pelo São Paulo em 98 e goiano pelo Goiás em 2003. Escassez que terminou na Ilha do Retiro. Em seu primeiro ano no clube, o técnico conquistou dois títulos. Neste domingo, pode levantar a primeira taça de 2009. Será a sua terceira em quatro competições. Aproveitamento que justificam a sua decisão de rejeitar outras propostas e a admiração da torcida por seu comandante.
Para conquistar o seu terceiro título, Nelsinho coloca em campo a sua força máxima. Pelo menos prometeu fazê-lo - só vai divulgar a escalação 45 minutos antes do Clássico dos Clássicos. "Faz parte desse momento. É uma decisão. O jogo é tão importante quanto a Libertadores e vamos fazer de tudo para conquistar o título. Não há razão para poupar ninguém", destacou.
O comandante admite a condição favorável do Sport, mas rechaça o status de favorito. "Não existe isso em clássico. O regulamento só vai nos favorecer após os 90 minutos. Dentro de campo a história éoutra", disse ele. "Nós temos o compromisso de ganhar o turno para definir o campeonato. Pelo título e também pelos dias livres, que vão nos dar mais tranquilidade para disputar a Libertadores" acrescentou.
Conhecedor do trabalho de Waldemar Lemos, Nelsinho está preparado para enfrentar o "novo" Náutico. Acompanhou os dois últimos jogos do rival, sob o comando do treinador. "Nós já sabemos as características dos jogadores e fizemos um relatório sobre as duas partidas, contra Porto e Criciúma", destacou, desvinculando a escalação do Sport ao estilo e formação do Náutico. "Vou escalar o Sport pelo Sport", comentou.
Personalidade - Nelsinho sabe que o seu "tri" na Ilha do Retiro depende do desempenho do time em campo. Está confiante. "Nos momentos importantes esse grupo cresce. São jogadores que se aplicam e acreditam naquilo que está sendo passado. Eles mostraram isso no segundo tempo da partida contra o Palmeiras", elogiou.
Fonte: Diario de Prnambuco.
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