O Clube de Regatas Brasil, ou simplesmente CRB, vive uma de suas piores crises em seus 96 anos de história. O time de Maceió ocupa a lanterna no Campeonato Brasileiro da Série B e está virtualmente rebaixado. A crise é tamanha, que o Portal Futebol Interior resolveu fazer um levantamento das causas que levaram o clube ao fundo do poço.
A decadência do time regatiano começou no início da temporada. O ano de 2008, aliás, é para ser esquecido. Já no Estadual, o time quase foi rebaixado devido a campanha pífia do primeiro turno.
Mesmo sem o rebaixamento no Estadual, a diretoria continuou a trocar e trocar de treinadores. Só nesta temporada, o CRB já teve seis técnicos, sendo cinco na Série B. Atualmente Júlio Espinosa tem a difícil missão de dar ânimo ao clube, lanterna na Segundona, com apenas 18 pontos, em 31 jogos.
Mas as mancadas de uma diretoria despreparada se estenderam longe dos gramados. O ex-presidente executivo do clube, Wilton Figueirôa, caiu em descrédito e conseguiu afastar do clube conselheiros influentes que colaboravam significativamente de forma financeira.
Assim a falta de organização e planejamento afastou também um dos principais parceiros do clube em 2007, o Corinthians-AL. Sem falar que a parceria com o Atlético-MG não deu certo este ano, diferentemente de 2007.
A administração Figueirôa também foi marcada por uma série de contra-tempo e disputa com a Federação Alagoana de Futebol (FAF). A empresa RT Pró Sport, dos ex-jogadores Ricardo Rocha e Alexandre Torres, não foi tão atuante e o clube acumulou um débito com a mesma de quase 700 mil reais, tendo que abrir mão de um jogador da base para abater parte desse débito. Hoje esse jogador está no Flamengo. Trata-se do volante Paulistinha.
Mas não foi apenas este problema com dinheiro que o CRB teve. O clube precisou utilizar parte da cota da Série B (200 mil reais) já no Estadual e o segundo semestre ficou comprometido.
A falta de recurso financeiro fez com que faltasse alimentação para funcionários e atletas do clube, fato que ocasionou um movimento para que fossem arrecadados e doados alimentos.
“Aconteceram alguns problemas durante a transição entre a saída de uma diretoria e a chegada de outra, mas em momento nenhum os jogadores ficaram sem alimentação. O que realmente aconteceu é que os torcedores fizeram uma cota e compraram alimentos, pois a dispensa do clube estava sem estoque”, explicou o supervisor de futebol, Marcos Lima Verde.
O desespero dos dirigentes levou o diretor de futebol Luciano Correia a afirmar que o Brasiliense tinha comprado o jogo da última sexta-feira, quando o CRB foi humilhado, por 6 a 3. Logo depois, ele desmentiu, mas desceu a lenha em seus jogadores.
“Eu estava de cabeça quente. Apenas um jogador recebeu uma ligação. Queria pedir desculpas pelo que falei. Não tem nada disso. O elenco do CRB que é ruim demais”, desabafou o dirigente ao Portal Futebol Interior.
“Falei como torcedor. Temos que nos preparar para a temporada 2009 e esquecer isso”, completou ele.
Mesmo com tantos disse-me-disse, alguns ainda acreditam no improvável. Com chances maiores que 99,99% de cair, os dirigentes sonham em manter o CRB na Série B.
“Vou falar um negócio a você, enquanto a gente tiver chances, vamos lutar. Enquanto a matemática nos permitir sonhar, vamos tentar escapar. Quando não der mais, a gente vai pensar no ano que vem, para não repetirmos os mesmos erros. Estamos pagando por erros do passado”, finalizou ao FI, Lima Verde.
Um clube cheio de história!
O CRB nunca esteve na Série A do Brasileirão, mesmo assim já tem 25 títulos no Campeonato Alagoano, contra 36 do rival CSA, o maior vencedor do Estado.
O clube regatiano foi cCampeão Alagoano em 1927, 30, 37, 38, 39, 40, 50, 51, 61, 64, 69, 70, 72, 73, 76, 77, 78, 79, 83, 86, 87, 92, 93, 95 e 2002.
O CRB conquistou o direito de participar da Série B quando foi campeão da seletiva na Paraíba em 1993. De 94 até o ano atual, o CRB nunca subiu nem foi rebaixado.
A decadência do time regatiano começou no início da temporada. O ano de 2008, aliás, é para ser esquecido. Já no Estadual, o time quase foi rebaixado devido a campanha pífia do primeiro turno.
Mesmo sem o rebaixamento no Estadual, a diretoria continuou a trocar e trocar de treinadores. Só nesta temporada, o CRB já teve seis técnicos, sendo cinco na Série B. Atualmente Júlio Espinosa tem a difícil missão de dar ânimo ao clube, lanterna na Segundona, com apenas 18 pontos, em 31 jogos.
Mas as mancadas de uma diretoria despreparada se estenderam longe dos gramados. O ex-presidente executivo do clube, Wilton Figueirôa, caiu em descrédito e conseguiu afastar do clube conselheiros influentes que colaboravam significativamente de forma financeira.
Assim a falta de organização e planejamento afastou também um dos principais parceiros do clube em 2007, o Corinthians-AL. Sem falar que a parceria com o Atlético-MG não deu certo este ano, diferentemente de 2007.
A administração Figueirôa também foi marcada por uma série de contra-tempo e disputa com a Federação Alagoana de Futebol (FAF). A empresa RT Pró Sport, dos ex-jogadores Ricardo Rocha e Alexandre Torres, não foi tão atuante e o clube acumulou um débito com a mesma de quase 700 mil reais, tendo que abrir mão de um jogador da base para abater parte desse débito. Hoje esse jogador está no Flamengo. Trata-se do volante Paulistinha.
Mas não foi apenas este problema com dinheiro que o CRB teve. O clube precisou utilizar parte da cota da Série B (200 mil reais) já no Estadual e o segundo semestre ficou comprometido.
A falta de recurso financeiro fez com que faltasse alimentação para funcionários e atletas do clube, fato que ocasionou um movimento para que fossem arrecadados e doados alimentos.
“Aconteceram alguns problemas durante a transição entre a saída de uma diretoria e a chegada de outra, mas em momento nenhum os jogadores ficaram sem alimentação. O que realmente aconteceu é que os torcedores fizeram uma cota e compraram alimentos, pois a dispensa do clube estava sem estoque”, explicou o supervisor de futebol, Marcos Lima Verde.
O desespero dos dirigentes levou o diretor de futebol Luciano Correia a afirmar que o Brasiliense tinha comprado o jogo da última sexta-feira, quando o CRB foi humilhado, por 6 a 3. Logo depois, ele desmentiu, mas desceu a lenha em seus jogadores.
“Eu estava de cabeça quente. Apenas um jogador recebeu uma ligação. Queria pedir desculpas pelo que falei. Não tem nada disso. O elenco do CRB que é ruim demais”, desabafou o dirigente ao Portal Futebol Interior.
“Falei como torcedor. Temos que nos preparar para a temporada 2009 e esquecer isso”, completou ele.
Mesmo com tantos disse-me-disse, alguns ainda acreditam no improvável. Com chances maiores que 99,99% de cair, os dirigentes sonham em manter o CRB na Série B.
“Vou falar um negócio a você, enquanto a gente tiver chances, vamos lutar. Enquanto a matemática nos permitir sonhar, vamos tentar escapar. Quando não der mais, a gente vai pensar no ano que vem, para não repetirmos os mesmos erros. Estamos pagando por erros do passado”, finalizou ao FI, Lima Verde.
Um clube cheio de história!
O CRB nunca esteve na Série A do Brasileirão, mesmo assim já tem 25 títulos no Campeonato Alagoano, contra 36 do rival CSA, o maior vencedor do Estado.
O clube regatiano foi cCampeão Alagoano em 1927, 30, 37, 38, 39, 40, 50, 51, 61, 64, 69, 70, 72, 73, 76, 77, 78, 79, 83, 86, 87, 92, 93, 95 e 2002.
O CRB conquistou o direito de participar da Série B quando foi campeão da seletiva na Paraíba em 1993. De 94 até o ano atual, o CRB nunca subiu nem foi rebaixado.
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