Técnico do Ferrão, expulso nas duas últimas partidas do Campeonato Estadual, afirma que sofre perseguição da arbitragem, denuncia que o quarto árbitro do clássico contra o Fortaleza, Carlos Custódio, estava com um celular no bolso recebendo ordens para lhe tirar de campo e garante que não ficará mais no banco de reservas
Que história é essa de que você não vai mais trabalhar do banco de reservas?
Não. Não vou ficar mesmo mais no banco. Na próxima partida, contra o Itapipoca, vou ficar num local ali fora. Do outro lado onde fica a torcida. Porque não adianta eu ir para o campo.
Por quê?
Ora por que? No jogo passado, um fato inédito, que eu nunca vi na minha vida. O quarto árbitro (Carlos Custódio) estava com um celular no bolso. Aí, eu fui expulso da partida e fiquei um pouco olhando a partida (de trás do banco de reservas). O celular tocou e ele tirou do bolso atendeu e ficou me procurando. O cara lá de cima, o presidente tava... Quer dizer. Como um quarto árbitro vai para uma partida com um celular dentro do bolso? Então, como eu vou ficar num banco, se eu sei que ele vai inventar qualquer coisa para me punir. Então, eu vou ficar fora do campo enquanto eu puder.
Por que você foi expulso?
Eu fui expulso, porque eu vibrei. Quando o Antônio fez o terceiro gol, eu vibrei. Aí, o pessoal do banco disse: foi impedimento. A gente que tava ali, falou: não, mas não foi impedimento. Aí, o juiz, do meio-campo, pegou e me expulsou, mas ele nem ouviu o que eu disse. E mesmo que ele ouvisse, qual o problema? Se eu acho que foi impedimento, que não foi impedimento. Mas aí ele já sabe, se o quarto árbitro estava com celular dentro do bolso. Pra que um celular no bolso? Pra dizer: o momento é esse, a hora é essa. Tira.
Você acha que está sendo perseguido pela arbitragem?
Eu acho que há a perseguição. Eu já falei isso. O coronel (Afrânio Lima, Presidente da CEAF) tem de entender que ele é coronel na Polícia. Quando ele vai para dentro de campo, ele pode ser coronel. Não existe coronel. Vivemos numa democracia. Hoje, você pode criticar o presidente da República, se o governo dele não vai bem. Como a gente pode criticar a arbitragem, e ele ou qualquer pessoa pode criticar o Ferroviário dizer que o time não foi bem escalado, ou que não tá bem. Isso é direito de todo mundo. O que não pode haver é uma perseguição. E o que fico mais impressionado é com a personalidade desse quarto árbitro. O mesmo quarto árbitro que foi contra o Boa Viagem, contra o Fortaleza. E o mesmo quarto árbitro, que expulsou nosso presidente, quando estava no Alto Santo (na 3ª divisão do Campeonato Cearense) e pegou 60 dias de suspensão. E o cara tem a capacidade de fazer um papelão desses. Ir para um jogo, com um celular dentro do bolso. Pra ficar recebendo ordens. Eu vou ficar lá fora, que assim ele não vai ter como expulsar. Aí, ficam só essas duas expulsões, que eles conseguiram.
E o por que de ficar fora do campo de jogo?
O que é que eu vou ficar fazendo dentro de campo? Ser expulso de novo? Ele tá cerceando meu direito de trabalhar. Pra eu ficar, sendo expulso, sendo prejudicado? Prefiro logo ficar de fora. Daqui a pouco, até o Ferroviário pode achar estranho, que eu não estou servindo mais, que eu não estou sendo interessante. Aí, me tira e coloca outro. E esse é o interesse deles (arbitragem) e vão acabar conseguindo.
Qual o motivo da arbitragem está fazendo isso com você?
Eu não sei. Eu acho que pode ter sido pelos dois pênaltis não marcados (no clássico contra o Ceará, Lira reclamou muito da arbitragem). Essa coisa de militar, de autoritarismo. Eles acham que você tem de ficar calado. E eu falei, porque foi pênalti.
Você acredita que se tivesse no Fortaleza ou Ceará, haveria problemas também?
Eu já trabalhei quatro vezes no Ceará, já trabalhei no Fortaleza. É sempre diferente. Você sabe. Na hora do pênalti, o peso da camisa, o campo lotado... Você pegar um estádio como o PV com 15 mil, 20 mil pessoas torcendo para o Ceará ou Fortaleza e o jogador cair dentro da área, se o juiz não tiver personalidade. Ele dá. Eu mesmo quando estou treinando um time com esse poder. Eu falo, ele não deu no primeiro, mas no segundo, com a gritaria da torcida, se ele não for firme ele dá. Mas não é só aqui não. É em São Paulo é em todo lugar.
Vamos deixar um pouco a arbitragem de lado e agora, e falemos do Ferroviário. A que se deve essa ascensão do time nessas quatro últimas rodadas?
Trabalho, treinamento e muita dedicação. É lógico, que quando você está fazendo um time, às vezes as coisas não dão certo. Realmente não fomos bem naquele primeiro jogo contra o Horizonte, mas melhoramos. Quer dizer estamos melhorando e vamos continuar treinando para seguirmos nessa crescente. Já são três vitórias e um empate e espero que no próximo jogo possamos conseguir mais um resultado positivo em busca da classificação.
O time já está pronto para pegar o Itapipoca, amanhã?
Ainda não. Não vamos poder contar com o Wilson (machucado), o Jéfferson e o Leonardo (suspensos). O Léo Jaime está no departamento médico se recuperando de um problema muscular. Vamos fazer mais um treinamento nesta terça-feira, de manhã, e em seguida já iremos concentrar. Vou analisar alguns atletas e depois defino o time.
Diario do Nordeste.
Que história é essa de que você não vai mais trabalhar do banco de reservas?
Não. Não vou ficar mesmo mais no banco. Na próxima partida, contra o Itapipoca, vou ficar num local ali fora. Do outro lado onde fica a torcida. Porque não adianta eu ir para o campo.
Por quê?
Ora por que? No jogo passado, um fato inédito, que eu nunca vi na minha vida. O quarto árbitro (Carlos Custódio) estava com um celular no bolso. Aí, eu fui expulso da partida e fiquei um pouco olhando a partida (de trás do banco de reservas). O celular tocou e ele tirou do bolso atendeu e ficou me procurando. O cara lá de cima, o presidente tava... Quer dizer. Como um quarto árbitro vai para uma partida com um celular dentro do bolso? Então, como eu vou ficar num banco, se eu sei que ele vai inventar qualquer coisa para me punir. Então, eu vou ficar fora do campo enquanto eu puder.
Por que você foi expulso?
Eu fui expulso, porque eu vibrei. Quando o Antônio fez o terceiro gol, eu vibrei. Aí, o pessoal do banco disse: foi impedimento. A gente que tava ali, falou: não, mas não foi impedimento. Aí, o juiz, do meio-campo, pegou e me expulsou, mas ele nem ouviu o que eu disse. E mesmo que ele ouvisse, qual o problema? Se eu acho que foi impedimento, que não foi impedimento. Mas aí ele já sabe, se o quarto árbitro estava com celular dentro do bolso. Pra que um celular no bolso? Pra dizer: o momento é esse, a hora é essa. Tira.
Você acha que está sendo perseguido pela arbitragem?
Eu acho que há a perseguição. Eu já falei isso. O coronel (Afrânio Lima, Presidente da CEAF) tem de entender que ele é coronel na Polícia. Quando ele vai para dentro de campo, ele pode ser coronel. Não existe coronel. Vivemos numa democracia. Hoje, você pode criticar o presidente da República, se o governo dele não vai bem. Como a gente pode criticar a arbitragem, e ele ou qualquer pessoa pode criticar o Ferroviário dizer que o time não foi bem escalado, ou que não tá bem. Isso é direito de todo mundo. O que não pode haver é uma perseguição. E o que fico mais impressionado é com a personalidade desse quarto árbitro. O mesmo quarto árbitro que foi contra o Boa Viagem, contra o Fortaleza. E o mesmo quarto árbitro, que expulsou nosso presidente, quando estava no Alto Santo (na 3ª divisão do Campeonato Cearense) e pegou 60 dias de suspensão. E o cara tem a capacidade de fazer um papelão desses. Ir para um jogo, com um celular dentro do bolso. Pra ficar recebendo ordens. Eu vou ficar lá fora, que assim ele não vai ter como expulsar. Aí, ficam só essas duas expulsões, que eles conseguiram.
E o por que de ficar fora do campo de jogo?
O que é que eu vou ficar fazendo dentro de campo? Ser expulso de novo? Ele tá cerceando meu direito de trabalhar. Pra eu ficar, sendo expulso, sendo prejudicado? Prefiro logo ficar de fora. Daqui a pouco, até o Ferroviário pode achar estranho, que eu não estou servindo mais, que eu não estou sendo interessante. Aí, me tira e coloca outro. E esse é o interesse deles (arbitragem) e vão acabar conseguindo.
Qual o motivo da arbitragem está fazendo isso com você?
Eu não sei. Eu acho que pode ter sido pelos dois pênaltis não marcados (no clássico contra o Ceará, Lira reclamou muito da arbitragem). Essa coisa de militar, de autoritarismo. Eles acham que você tem de ficar calado. E eu falei, porque foi pênalti.
Você acredita que se tivesse no Fortaleza ou Ceará, haveria problemas também?
Eu já trabalhei quatro vezes no Ceará, já trabalhei no Fortaleza. É sempre diferente. Você sabe. Na hora do pênalti, o peso da camisa, o campo lotado... Você pegar um estádio como o PV com 15 mil, 20 mil pessoas torcendo para o Ceará ou Fortaleza e o jogador cair dentro da área, se o juiz não tiver personalidade. Ele dá. Eu mesmo quando estou treinando um time com esse poder. Eu falo, ele não deu no primeiro, mas no segundo, com a gritaria da torcida, se ele não for firme ele dá. Mas não é só aqui não. É em São Paulo é em todo lugar.
Vamos deixar um pouco a arbitragem de lado e agora, e falemos do Ferroviário. A que se deve essa ascensão do time nessas quatro últimas rodadas?
Trabalho, treinamento e muita dedicação. É lógico, que quando você está fazendo um time, às vezes as coisas não dão certo. Realmente não fomos bem naquele primeiro jogo contra o Horizonte, mas melhoramos. Quer dizer estamos melhorando e vamos continuar treinando para seguirmos nessa crescente. Já são três vitórias e um empate e espero que no próximo jogo possamos conseguir mais um resultado positivo em busca da classificação.
O time já está pronto para pegar o Itapipoca, amanhã?
Ainda não. Não vamos poder contar com o Wilson (machucado), o Jéfferson e o Leonardo (suspensos). O Léo Jaime está no departamento médico se recuperando de um problema muscular. Vamos fazer mais um treinamento nesta terça-feira, de manhã, e em seguida já iremos concentrar. Vou analisar alguns atletas e depois defino o time.
Diario do Nordeste.
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