O jogo foi cheio de alternativas, chances perdidas e movimentações no placar. Contudo, a quantidade de emoções que os torcedores vivenciaram no estádio Frasqueirão, em Natal, não resultou em festa para ABC ou Ceará. Os dois clubes empataram por 3 a 3 neste sábado, mantiveram a opressão que o mando de campo lhes representou e perderam a chance de encostar na zona de ascensão à primeira divisão do Campeonato Brasileiro.
Com o empate deste sábado, ABC e Ceará continuam com campanhas muito parecidas na Série B da competição nacional. O time potiguar tem 13 pontos e aparece na sétima colocação da tabela, enquanto os cearenses chegaram a 12 pontos e ocupam o nono posto.
Além do equilíbrio, ABC e Ceará ratificaram sinas negativas neste sábado. O time potiguar só venceu um jogo como mandante na Série B do Campeonato Brasileiro, na primeira rodada, e acumulou uma derrota e três empates em casa desde então. Os cearenses, jogando longe de seus domínios, amealharam três derrotas e dois empates na segunda divisão nacional.
Disposto a aproveitar o fato de atuar em seus domínios, o ABC apostou em um sistema de jogo com forte marcação sobre a saída de bola do Ceará e muita velocidade na transição entre meio-campo e ataque. Essa estratégia surtiu efeito logo aos 17min, quando o centroavante Valdir Papel recebeu lançamento em velocidade em um contragolpe. O goleiro Marcelo Bonan saiu da área para cortar o passe, mas usou as mãos e acabou expulso.
A superioridade numérica serviu como argumento para a proposta do ABC, que intensificou a pressão sobre a saída de bola do Ceará na intermediária ofensiva e dominou os primeiros minutos do confronto. Em meio a esse panorama, Bosco cruzou da direita aos 27min e Valdir Papel se antecipou à defesa dos visitantes para abrir o placar no Frasqueirão. "Nós começamos muito bem e o gol premiou a postura da nossa equipe", disse o zagueiro Fabiano, do time potiguar, ao Premiere FC.
Contudo, o ABC não conseguiu sustentar por muito tempo a postura compacta dos minutos iniciais. A despeito de ter um homem a menos, o Ceará cresceu na reta final do primeiro tempo e chegou ao empate aos 42min. O estreante Fábio Vidal carregou a bola até o fundo pela esquerda e cruzou na cabeça de Luiz Carlos, que finalizou sem qualquer chance de defesa para Paulo Musse.
"Nós erramos muito no começo porque estava faltando movimentação. As coisas melhoraram depois, quando acertamos o posicionamento", analisou Luiz Carlos durante o intervalo.
O crescimento do Ceará na partida ficou ainda mais evidente no período complementar, sobretudo depois que o volante Jean cometeu falta dura em Cleisson, levou seu segundo cartão amarelo e também deixou o ABC com dez homens. A igualdade numérica equilibrou o confronto e tornou o jogo mais aberto em Natal.
Prova disso é que o Ceará chegou à virada logo aos 10min, pouco depois da expulsão. Chicão conduziu a bola pela meia, com liberdade, e arriscou um chute forte de pé direito. A conclusão entrou no canto direito baixo de Paulo Musse, que nada pôde fazer.
Aos 15min, Luiz Carlos ratificou o bom momento do Ceará no jogo e marcou o terceiro dos donos da casa. O centroavante recebeu dentro da área, limpou um marcador para a direita e finalizou com categoria, no canto esquerdo do goleiro adversário.
Só que a situação do primeiro tempo se inverteu depois do terceiro gol do Ceará. Em vantagem, o time visitante se retraiu. Assim, o ABC aproveitou os espaços e cresceu em campo, sobretudo pelo lado esquerdo de seu ataque.
A evolução do ABC começou a ser premiada aos 18min, quando Valdir Papel bateu pênalti sofrido por Alexandre e diminuiu a vantagem dos visitantes. E aos 28min, após cruzamento da direita, o mesmo Valdir Papel subiu com liberdade para tocar de cabeça e fazer seu terceiro gol no jogo.
Curiosamente, Valdir Papel havia sido o grande nome do último coletivo do ABC antes de encarar o Ceará. O centroavante, que ainda não havia anotado gols na Série B do Brasileiro, marcou duas vezes no treino, uma delas de bicicleta, e foi aplaudido pelos torcedores.
"Eu sempre acreditei que um bom treino é o caminho para um bom jogo. Trabalhei demais para poder ajudar minha equipe e fico feliz que os gols tenham saído", comemorou o camisa 9 dao time potiguar.
Fonte: UOL.
Além do equilíbrio, ABC e Ceará ratificaram sinas negativas neste sábado. O time potiguar só venceu um jogo como mandante na Série B do Campeonato Brasileiro, na primeira rodada, e acumulou uma derrota e três empates em casa desde então. Os cearenses, jogando longe de seus domínios, amealharam três derrotas e dois empates na segunda divisão nacional.
Disposto a aproveitar o fato de atuar em seus domínios, o ABC apostou em um sistema de jogo com forte marcação sobre a saída de bola do Ceará e muita velocidade na transição entre meio-campo e ataque. Essa estratégia surtiu efeito logo aos 17min, quando o centroavante Valdir Papel recebeu lançamento em velocidade em um contragolpe. O goleiro Marcelo Bonan saiu da área para cortar o passe, mas usou as mãos e acabou expulso.
A superioridade numérica serviu como argumento para a proposta do ABC, que intensificou a pressão sobre a saída de bola do Ceará na intermediária ofensiva e dominou os primeiros minutos do confronto. Em meio a esse panorama, Bosco cruzou da direita aos 27min e Valdir Papel se antecipou à defesa dos visitantes para abrir o placar no Frasqueirão. "Nós começamos muito bem e o gol premiou a postura da nossa equipe", disse o zagueiro Fabiano, do time potiguar, ao Premiere FC.
Contudo, o ABC não conseguiu sustentar por muito tempo a postura compacta dos minutos iniciais. A despeito de ter um homem a menos, o Ceará cresceu na reta final do primeiro tempo e chegou ao empate aos 42min. O estreante Fábio Vidal carregou a bola até o fundo pela esquerda e cruzou na cabeça de Luiz Carlos, que finalizou sem qualquer chance de defesa para Paulo Musse.
"Nós erramos muito no começo porque estava faltando movimentação. As coisas melhoraram depois, quando acertamos o posicionamento", analisou Luiz Carlos durante o intervalo.
O crescimento do Ceará na partida ficou ainda mais evidente no período complementar, sobretudo depois que o volante Jean cometeu falta dura em Cleisson, levou seu segundo cartão amarelo e também deixou o ABC com dez homens. A igualdade numérica equilibrou o confronto e tornou o jogo mais aberto em Natal.
Prova disso é que o Ceará chegou à virada logo aos 10min, pouco depois da expulsão. Chicão conduziu a bola pela meia, com liberdade, e arriscou um chute forte de pé direito. A conclusão entrou no canto direito baixo de Paulo Musse, que nada pôde fazer.
Aos 15min, Luiz Carlos ratificou o bom momento do Ceará no jogo e marcou o terceiro dos donos da casa. O centroavante recebeu dentro da área, limpou um marcador para a direita e finalizou com categoria, no canto esquerdo do goleiro adversário.
Só que a situação do primeiro tempo se inverteu depois do terceiro gol do Ceará. Em vantagem, o time visitante se retraiu. Assim, o ABC aproveitou os espaços e cresceu em campo, sobretudo pelo lado esquerdo de seu ataque.
A evolução do ABC começou a ser premiada aos 18min, quando Valdir Papel bateu pênalti sofrido por Alexandre e diminuiu a vantagem dos visitantes. E aos 28min, após cruzamento da direita, o mesmo Valdir Papel subiu com liberdade para tocar de cabeça e fazer seu terceiro gol no jogo.
Curiosamente, Valdir Papel havia sido o grande nome do último coletivo do ABC antes de encarar o Ceará. O centroavante, que ainda não havia anotado gols na Série B do Brasileiro, marcou duas vezes no treino, uma delas de bicicleta, e foi aplaudido pelos torcedores.
"Eu sempre acreditei que um bom treino é o caminho para um bom jogo. Trabalhei demais para poder ajudar minha equipe e fico feliz que os gols tenham saído", comemorou o camisa 9 dao time potiguar.
Fonte: UOL.
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