
Antes da partida começar, ninguém esperava por um jogo tão equilibrado. O Central surpreendeu não só pelo bom jogo que fez, mas pela postura de ir para cima do Sport jogando na Ilha do Retiro. No fim das contas, a torcida rubro-negra pôde comemorar e gritar: é campeão!
A FESTA ESTAVA ARMADA...
A Ilha do Retiro estava lotada, com mais de 24 mil rubro-negros que não pararavm, um só minuto, de incentivar o melhor time da competição. A vitória parecia uma questão de tempo, e Luisinho Netto tratou de apressar o gol. Foi aos 12 minutos que ele bateu falta com perfeição, achando Leandro Machado, que como bom matador que é, fuzilou a meta do goleiro Hudson. Gol do Sport.
Assista aqui ao gol do Sport!
A torcida ficou extasiada, não só com o gol, mas com a postura da equipe, que atacava a todo o momento. O que ninguém esperava que o Central fosse aprontar.
...MAS NÃO CONVIDARAM O CENTRAL
Disposto a colocar água no chopp rubro-negro, o Central começou a gostar do jogo. A Patativa começou a agredir a defesa do Sport, que se viu atônita. A torcida também ficou apreensiva e o que todos temiam aconteceu: gol do Central.
Em uma cobrança de falta de Doda, Bebeto cabeceou, de costas, para o gol defendido por Magrão. Parecia até uma jogada do Leão. Após o gol, o Central passou a tomar conta do jogo, e a torcida, a cada momento, começava a temer pelo pior.
Veja aqui o gol do Central
A alegria na Ilha só veio no fim do primeiro tempo, quando o jogo do maior rival, o Náutico, terminou em empate. Com esse resultado, o único com chences de tirar o título da Ilha era o próprio Central.
45 MINUTOS PARA FAZER HISTÓRIA
O Central e o Sport tinham 45 minutos para fazer história. Pelo lado do time caruaruense, a missão era vencer o único time que não perdeu jogando em casa; pelo lado do time do Recife, bastava não levar nenhum gol para conquistar o tricampeonato estadual. Com dois times dando tudo de si em prol do resultado, o jogo ficou ainda mais emocionante.
O Central não deu importância ao favoritismo rubro-negro e foi ainda mais agressivo na segunda etapa. Várias vezes Magrão defendeu bolas difíceis, como o chute de Moacir aos 36 minutos, ou antes, aos 30 quando Xavier chutou com categoria no canto esquerdo.
Prevaleceu, no entanto, a organização do Sport, a vontade de ser campeão. O título ficou, com justiça, na Ilha do Retiro, apesar do Central ter jogado melhor a última partida. A torcida rubro-negra já pode vibrar! Em 2009, tem a busca pelo tetra.
Mas os jogadores rubro-negros ainda falaram do próximo jogo. “Temos ainda um clássico pela frente. Não podemos deixar ninguém carimbar nossa faixa” disse Luisinho Netto
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