Fotos de ídolos e times históricos dividem espaços nas paredes com troféus conquistados em noventa anos de tradição. Taças que simbolizam glórias responsáveis por alegrar uma legião de seguidores do famoso time do Pici. É... certamente o Fortaleza figura como um dos grandes clubes brasileiros. Grandeza seriamente ameaçada pelo humilde Horizonte, estreante na primeira divisão e adversário do Leão na decisão do returno.
O Horizonte é um clube com só quatro anos de fundação, praticamente nenhuma foto na sede e apenas a taça da segunda divisão de 2007 para ostentar. É... decididamente o Galo pode ser considerado um clube pequeno. Pequenez verificada, sobretudo, quando analisada a diferença financeiro entre os adversários na disputa pelo returno, nos dois próximos domingos, no estádio Castelão.
O Fortaleza pisa no gramado com um time caro para os padrões locais. A diretoria não confirma, mas O POVO apurou que a folha salarial do elenco tricolor gira entre R$ 400 mil e R$ 500 mil. Valores inflacionados por conta de nomes experimentados como Paulo Isidoro e Lúcio - os dois maiores salários no Pici, na casa dos R$ 40 mil cada - e ainda pela presença do técnico Heriberto da Cunha.
Do outro lado da briga, o Horizonte apresenta números mais modestos - talvez por isso a diretoria nem se negue a revelá-los. A folha do elenco é de R$ 80 mil, praticamente toda bancada pelos patrocinadores, entre eles a Prefeitura Municipal e o prefeito/presidente do time, Chico César. O técnico Argeu dos Santos recebe R$ 4 mil, valor quase dez vezes inferior ao de Heriberto. A única informação guardada é a de quanto ganha o meia Raul, maior salário do time. "Ele é muito jovem. Preferimos preservar até para não criar atrito no grupo", justifica Velúsia Nogueira, diretora-financeira do Galo.
Comparação
Mas, até o momento, a diferença de investimento não se fez valer dentro de campo. O primeiro turno escapou pelas patas do Leão após o clube ser desbancado pelo Icasa, também um clube com investimentos bem mais modestos que os tricolores. Na comparação com o Horizonte a situação também não é das melhores. Mesmo disputando duas partidas a mais do que o adversário, o Fortaleza está um ponto atrás do Galo na contagem geral - 43 a 42.
O imponderável vai reunir os dois opostos na disputa do returno. O grande enfrenta o pequeno, mas o resultado, está mais do que provado, não pode ser antecipado pelos números - sejam os financeiros ou não. É a graça do futebol. Onde nem sempre a lógica prevalece.
OS FINALISTAS
FORTALEZA
Folha mensal - entre R$ 400 mil e R$ 500 mil
Maior salário - Paulo Isidoro (R$ 45 mil)
Técnico - Heriberto da Cunha (R$ 35 mil)
Patrocinadores - Santana Têxtiles, Fiat e Kanxa
Média de arrecadação no Estadual - R$ 84.295,28**
Jogo de maior renda - Fortaleza 1x1 Icasa (17.2) R$ 389.850,00
HORIZONTE
Folha mensal - R$ 80 mil
Maior salário - Raul (não revelado)
Técnico - Argeu dos Santos (R$ 4 mil)
Patrocinadores - Prefeitura de Horizonte, Pureza (açucar), Big Gim (refrigerantes) e Dias Sports
Média de arrecadação no Estadual - R$ 21.504,25**
Jogo de maior renda - Ceará 1x1 Horizonte (5.4) R$ 206.340,00
O Horizonte é um clube com só quatro anos de fundação, praticamente nenhuma foto na sede e apenas a taça da segunda divisão de 2007 para ostentar. É... decididamente o Galo pode ser considerado um clube pequeno. Pequenez verificada, sobretudo, quando analisada a diferença financeiro entre os adversários na disputa pelo returno, nos dois próximos domingos, no estádio Castelão.
O Fortaleza pisa no gramado com um time caro para os padrões locais. A diretoria não confirma, mas O POVO apurou que a folha salarial do elenco tricolor gira entre R$ 400 mil e R$ 500 mil. Valores inflacionados por conta de nomes experimentados como Paulo Isidoro e Lúcio - os dois maiores salários no Pici, na casa dos R$ 40 mil cada - e ainda pela presença do técnico Heriberto da Cunha.
Do outro lado da briga, o Horizonte apresenta números mais modestos - talvez por isso a diretoria nem se negue a revelá-los. A folha do elenco é de R$ 80 mil, praticamente toda bancada pelos patrocinadores, entre eles a Prefeitura Municipal e o prefeito/presidente do time, Chico César. O técnico Argeu dos Santos recebe R$ 4 mil, valor quase dez vezes inferior ao de Heriberto. A única informação guardada é a de quanto ganha o meia Raul, maior salário do time. "Ele é muito jovem. Preferimos preservar até para não criar atrito no grupo", justifica Velúsia Nogueira, diretora-financeira do Galo.
Comparação
Mas, até o momento, a diferença de investimento não se fez valer dentro de campo. O primeiro turno escapou pelas patas do Leão após o clube ser desbancado pelo Icasa, também um clube com investimentos bem mais modestos que os tricolores. Na comparação com o Horizonte a situação também não é das melhores. Mesmo disputando duas partidas a mais do que o adversário, o Fortaleza está um ponto atrás do Galo na contagem geral - 43 a 42.
O imponderável vai reunir os dois opostos na disputa do returno. O grande enfrenta o pequeno, mas o resultado, está mais do que provado, não pode ser antecipado pelos números - sejam os financeiros ou não. É a graça do futebol. Onde nem sempre a lógica prevalece.
OS FINALISTAS
FORTALEZA
Folha mensal - entre R$ 400 mil e R$ 500 mil
Maior salário - Paulo Isidoro (R$ 45 mil)
Técnico - Heriberto da Cunha (R$ 35 mil)
Patrocinadores - Santana Têxtiles, Fiat e Kanxa
Média de arrecadação no Estadual - R$ 84.295,28**
Jogo de maior renda - Fortaleza 1x1 Icasa (17.2) R$ 389.850,00
HORIZONTE
Folha mensal - R$ 80 mil
Maior salário - Raul (não revelado)
Técnico - Argeu dos Santos (R$ 4 mil)
Patrocinadores - Prefeitura de Horizonte, Pureza (açucar), Big Gim (refrigerantes) e Dias Sports
Média de arrecadação no Estadual - R$ 21.504,25**
Jogo de maior renda - Ceará 1x1 Horizonte (5.4) R$ 206.340,00
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