Não foi um primor de futebol. Mas foi um primor de resultado. Em alguns momentos, a qualidade não esteve presente. A aplicação tática e a força de vontade estavam. E foram elas as grandes responsáveis pela vitória por 3 x 0 contra o Ypiranga, ontem, nos Aflitos. Um placar que fez o Náutico tomar do Sport a liderança do segundo turno do Campeonato Pernambucano, pelo saldo de gols - tem 8, contra 7 do Leão. A equipe mantém os 100% de aproveitamento e, de quebra, deixa Sérgio China cada vez mais ex-interino.
O primeiro lance de perigo foi do Ypiranga. Logo aos dois minutos, o time assustou o goleiro Eduardo com uma cobrança de falta, em que a bola passou rente ao travessão. Parecia que o jogo seria equilibrado. Apenas parecia. Em pouco tempo, a impressão foi desfeita. O Timbu dominou a partida do início ao final. É bem verdade que o Náutico não conseguiu demonstrar um futebol envolvente, capaz de impressionar o torcedor. Mas em nenhum momento esteveameaçado pelo Ypiranga.
O ponto fraco alvirrubro foi a lateral direita. Aos 17 minutos, Carlinhos foi obrigado a deixar o time, contundido. No seu lugar, entrou Ângelo, que fez uma partida muito fraca. O Ypiranga demorou a perceber que deveria explorar o vazio deixado na lateral direita do Náutico. Quando começou a fazer isso, apareceu um gigante chamado Gladstone. O zagueiro ganhou todas as divididas, não deixando os adversários penetrarem na área timbu. Na única chance clara que teve de marcar, o Ypiranga desperdiçou.
Aliado ao bom futebol de Gladstone, estavam a garra de Anderson Santana na lateral esquerda e a agilidade de Gilmar no ataque. A combinação dessas três coisas fez o Náutico marcar os gols sem afobação. O primeiro foi logo aos nove minutos, com Carlinhos Bala, após uma confusão dentro da área. Aliás, o gol marcado logo no início serviu também para o Ypiranga ser obrigado a sair para o jogo. Melhor para o Timbu, que soube aproveitar os contra-ataques.
No último lance do primeiro tempo, o Ypiranga teve sua grande chance. Se Assis tivesse empatado quando finalizou dentro da pequena área, de cara para Eduardo, poderia ter mudado a história da partida. Mas Assis errou o chute. E o segundo tempo foi, mais uma vez, inteiro do Náutico. Poderia ter ampliado logo aos 10 minutos, se a arbitragem tivesse marcado pênalti quando o zagueiro Marcones cortou uma bola dentro da área com a mão.
O segundo gol não veio aos 10, mas veio aos 20, com Adriano Magrão, após boa jogada de Juliano. Esse gol foi o mais importante porque interrompeu uma tentativa de reação do Ypiranga. Dezessete minutos depois, aconteceu o terceiro. A jogada começou com Kuki, que tinha acabado de entrar em campo. O baixinho avançou pela esquerda e tocou para Gilmar, livre, escorar para o fundo da rede. E Kuki ainda teve uma chance clara de marcar o perseguido gol de número 185 com a camisa do Náutico, mas chutou a bola contra o goleiro Geday.
Efetivado - Após o jogo, o presidente alvirrubro Maurício Cardoso desmentiu que o Náutico estivesse à procura de um treinador, assegurando que não houve contato com Dorival Júnior, como chegou a ser especulado. "O (Sérgio) China está efetivado como treinador. É um profissional da nossa terra, funcionário do clube, de grande futuro. Não existe isso de estarmos procurando um técnico para o Brasileiro", assegurou.
3 Náutico
Eduardo; Carlinhos (Ângelo), Vagner, Gladstone e Anderson Santana; Nunes, Derley, Dinda (Juliano) e Carlinhos Bala; Gilmar e A. Magrão (Kuki). Técnico: Sérgio China
0 Ypiranga
Geday; Joãozinho, Marcones (Jair), Valnei e Luís Eduardo; Maurício, João Paulo, Wilson Surubim, Júnior Xuxa e Fágner; Assis. Técnico: Rubinho Monteiro
Local: Aflitos. Árbitro: Sebastião Rufino Filho. Assistentes: Erich Bandeira e Ubirajara Ferraz. Cartões amarelos: Nunes, Dinda, Carlinhos Bala (N); Marcones, Valnei, Maurício e Júnior Xuxa (Y). Gols: Carlinhos Bala, Adriano Magrão e Gilmar. Público: R$ 13.641. Renda: 21.765.
Fonte: - Diario de pernambuco.
O primeiro lance de perigo foi do Ypiranga. Logo aos dois minutos, o time assustou o goleiro Eduardo com uma cobrança de falta, em que a bola passou rente ao travessão. Parecia que o jogo seria equilibrado. Apenas parecia. Em pouco tempo, a impressão foi desfeita. O Timbu dominou a partida do início ao final. É bem verdade que o Náutico não conseguiu demonstrar um futebol envolvente, capaz de impressionar o torcedor. Mas em nenhum momento esteveameaçado pelo Ypiranga.
O ponto fraco alvirrubro foi a lateral direita. Aos 17 minutos, Carlinhos foi obrigado a deixar o time, contundido. No seu lugar, entrou Ângelo, que fez uma partida muito fraca. O Ypiranga demorou a perceber que deveria explorar o vazio deixado na lateral direita do Náutico. Quando começou a fazer isso, apareceu um gigante chamado Gladstone. O zagueiro ganhou todas as divididas, não deixando os adversários penetrarem na área timbu. Na única chance clara que teve de marcar, o Ypiranga desperdiçou.
Aliado ao bom futebol de Gladstone, estavam a garra de Anderson Santana na lateral esquerda e a agilidade de Gilmar no ataque. A combinação dessas três coisas fez o Náutico marcar os gols sem afobação. O primeiro foi logo aos nove minutos, com Carlinhos Bala, após uma confusão dentro da área. Aliás, o gol marcado logo no início serviu também para o Ypiranga ser obrigado a sair para o jogo. Melhor para o Timbu, que soube aproveitar os contra-ataques.
No último lance do primeiro tempo, o Ypiranga teve sua grande chance. Se Assis tivesse empatado quando finalizou dentro da pequena área, de cara para Eduardo, poderia ter mudado a história da partida. Mas Assis errou o chute. E o segundo tempo foi, mais uma vez, inteiro do Náutico. Poderia ter ampliado logo aos 10 minutos, se a arbitragem tivesse marcado pênalti quando o zagueiro Marcones cortou uma bola dentro da área com a mão.
O segundo gol não veio aos 10, mas veio aos 20, com Adriano Magrão, após boa jogada de Juliano. Esse gol foi o mais importante porque interrompeu uma tentativa de reação do Ypiranga. Dezessete minutos depois, aconteceu o terceiro. A jogada começou com Kuki, que tinha acabado de entrar em campo. O baixinho avançou pela esquerda e tocou para Gilmar, livre, escorar para o fundo da rede. E Kuki ainda teve uma chance clara de marcar o perseguido gol de número 185 com a camisa do Náutico, mas chutou a bola contra o goleiro Geday.
Efetivado - Após o jogo, o presidente alvirrubro Maurício Cardoso desmentiu que o Náutico estivesse à procura de um treinador, assegurando que não houve contato com Dorival Júnior, como chegou a ser especulado. "O (Sérgio) China está efetivado como treinador. É um profissional da nossa terra, funcionário do clube, de grande futuro. Não existe isso de estarmos procurando um técnico para o Brasileiro", assegurou.
3 Náutico
Eduardo; Carlinhos (Ângelo), Vagner, Gladstone e Anderson Santana; Nunes, Derley, Dinda (Juliano) e Carlinhos Bala; Gilmar e A. Magrão (Kuki). Técnico: Sérgio China
0 Ypiranga
Geday; Joãozinho, Marcones (Jair), Valnei e Luís Eduardo; Maurício, João Paulo, Wilson Surubim, Júnior Xuxa e Fágner; Assis. Técnico: Rubinho Monteiro
Local: Aflitos. Árbitro: Sebastião Rufino Filho. Assistentes: Erich Bandeira e Ubirajara Ferraz. Cartões amarelos: Nunes, Dinda, Carlinhos Bala (N); Marcones, Valnei, Maurício e Júnior Xuxa (Y). Gols: Carlinhos Bala, Adriano Magrão e Gilmar. Público: R$ 13.641. Renda: 21.765.
Fonte: - Diario de pernambuco.
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