Mais do que um simples gesto de cordialidade, o aperto de mãos dado, nesta terça-feira, 17, entre os presidentes Jorge Santana e Gabriel Oliveira, respectivamente, das torcidas Bamor e Imbatíveis, tradicionalmente, rivais, selou o desejo de ambos: paz dentro e fora do estádio metropolitano Roberto Santos, Pituaçu, domingo, 22, às 17h. Na ocasião, a praça esportiva será palco do segundo Ba-Vi do ano, o primeiro, após a reforma orçada em R$ 55 milhões.
O encontro dos líderes das duas maiores torcidas uniformizadas do Estado, ocorreu, nesta terça, pela manhã, na sede do comando da Polícia Militar, nos Barris. Além deles, representantes do Comando da PM, Ministério Público Estadual, Federação Baiana de Futebol e outros líderes de torcidas falaram sobre a Operação Ba-Vi, como foi batizado o esquema especial de segurança para o segundo clássico do ano.
De acordo com o Comandante do policiamento da Capital, o coronel Carlos Eleutério, serão destacados para Pituaçu um contingente de 993 homens. Destes, 350 atuarão na área externa do estádio e, quase 600 policiais internamente.
“Nosso intuito é posicionar a cada 50 metros uma dupla de policiais para conter de imediato, qualquer tipo de confusão que possa ocorrer”, ressalta, para em seguida acrescentar o que considera três pontos cruciais para a torcida. “Primeiro, utilizar o estacionamento do CAB. Haverá outros estacionamentos na Av. Pinto de Aguiar, mas a preferência deve ser dada ao centro administrativo. Além disso, se possível, o torcedor deve chegar mais cedo. Afinal, o estádio está liberadao para a capacidade máxima, ou seja, 32.157 torcedores. Por último, a atenção na hora da travessia da Av. Paralela”, concluiu.
No dia do jogo, a abertura dos portões será feita, pontualmente, às 13h. Para evitar transtornos, Claus Dieter, gerente de operações do Bahia – clube mandante da partida –, alertou quanto a não venda de ingressos no domingo. “Tudo isso para evitar aglomeração e confusão na porta do estádio”, explica o representante do Tricolor de Aço.
Arrastão – Durante a reunião, ficou definido o posicionamento da torcida do Vitória, na praça esportiva. Do lado oposto às cabines de imprensa, exatamente, onde está reservado os assentos à torcida visitante. A entrada para a praça esportiva dos rubro-negros será feita pelos portões Leste 1 e 2.
“Faremos de tudo para que não haja confusão. Estamos pensando só em festa e ajudar o Vitória, não importa o espaço que a nós esteja reservado”, resumiu Gabriel Oliveira, que falou ainda sobre o “arrastão” programado da torcida Imbatíveis.
“Nosso intuito é concentrar os integrantes na porta do Barradão e de lá, prosseguirmos andando até Pituaçu, pela avenida São Rafael. O motivo disso não seria criar confusão. É simples: não se tem espaço para nossos ônibus. Então esta seria a solução, agora, depende do Major Xavier”, afirmou, em referência ao responsável pela escolta da uniformizada. O presidente da Bamor, Jorge Santa, por sua vez, foi contrário a idéia. Segundo ele, tal situação, poderia motivar hostilidades entre as torcidas.
“No primeiro Ba-Vi, parte da nossa torcida fez isso. Deixamos alguns ônibus em Pituaçu e fomos andando ao Barradão. Gerou problemas com quem fez o ‘arrastão’. Seria hipocrisia minha dizer que não há violência. Temos que mudar. E, se continuar assim, sou a favor da extinção das organizadas. Queremos a paz nos estádios baianos.”
Fonte: A Tarde.
O encontro dos líderes das duas maiores torcidas uniformizadas do Estado, ocorreu, nesta terça, pela manhã, na sede do comando da Polícia Militar, nos Barris. Além deles, representantes do Comando da PM, Ministério Público Estadual, Federação Baiana de Futebol e outros líderes de torcidas falaram sobre a Operação Ba-Vi, como foi batizado o esquema especial de segurança para o segundo clássico do ano.
De acordo com o Comandante do policiamento da Capital, o coronel Carlos Eleutério, serão destacados para Pituaçu um contingente de 993 homens. Destes, 350 atuarão na área externa do estádio e, quase 600 policiais internamente.
“Nosso intuito é posicionar a cada 50 metros uma dupla de policiais para conter de imediato, qualquer tipo de confusão que possa ocorrer”, ressalta, para em seguida acrescentar o que considera três pontos cruciais para a torcida. “Primeiro, utilizar o estacionamento do CAB. Haverá outros estacionamentos na Av. Pinto de Aguiar, mas a preferência deve ser dada ao centro administrativo. Além disso, se possível, o torcedor deve chegar mais cedo. Afinal, o estádio está liberadao para a capacidade máxima, ou seja, 32.157 torcedores. Por último, a atenção na hora da travessia da Av. Paralela”, concluiu.
No dia do jogo, a abertura dos portões será feita, pontualmente, às 13h. Para evitar transtornos, Claus Dieter, gerente de operações do Bahia – clube mandante da partida –, alertou quanto a não venda de ingressos no domingo. “Tudo isso para evitar aglomeração e confusão na porta do estádio”, explica o representante do Tricolor de Aço.
Arrastão – Durante a reunião, ficou definido o posicionamento da torcida do Vitória, na praça esportiva. Do lado oposto às cabines de imprensa, exatamente, onde está reservado os assentos à torcida visitante. A entrada para a praça esportiva dos rubro-negros será feita pelos portões Leste 1 e 2.
“Faremos de tudo para que não haja confusão. Estamos pensando só em festa e ajudar o Vitória, não importa o espaço que a nós esteja reservado”, resumiu Gabriel Oliveira, que falou ainda sobre o “arrastão” programado da torcida Imbatíveis.
“Nosso intuito é concentrar os integrantes na porta do Barradão e de lá, prosseguirmos andando até Pituaçu, pela avenida São Rafael. O motivo disso não seria criar confusão. É simples: não se tem espaço para nossos ônibus. Então esta seria a solução, agora, depende do Major Xavier”, afirmou, em referência ao responsável pela escolta da uniformizada. O presidente da Bamor, Jorge Santa, por sua vez, foi contrário a idéia. Segundo ele, tal situação, poderia motivar hostilidades entre as torcidas.
“No primeiro Ba-Vi, parte da nossa torcida fez isso. Deixamos alguns ônibus em Pituaçu e fomos andando ao Barradão. Gerou problemas com quem fez o ‘arrastão’. Seria hipocrisia minha dizer que não há violência. Temos que mudar. E, se continuar assim, sou a favor da extinção das organizadas. Queremos a paz nos estádios baianos.”
Fonte: A Tarde.
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