A Portuguesa decepcionou seus torcedores e proporcionou uma das maiores zebras da Copa do Brasil até o momento. O time rubro-verde foi eliminado pelo Icasa dentro do Canindé. Após um empate, por 1 a 1 no tempo normal, assim como ocorreu na ida, a Lusa perdeu, nos pênaltis, por 4 a 3, ontem à noite, pela primeira fase da competição.
Com um futebol apático e sem criatividade, a equipe paulista sentiu grandes dificuldades para penetrar na retranca adversária, apesar fragilidade do time cearense. Sentindo a pressão dos torcedores que vaiaram desde o primeiro tempo, a equipe acabou sucumbindo em um momento crucial, as penalidades.
Após a partida, a pressão das arquibancadas que já era enorme, ficou ainda maior do lado de fora do Canindé. Um grupo de torcedores fez protestos e tentou invadir os vestiários onde estavam os jogadores. A situação, no entanto, foi controlada por cerca de 30 policiais.
Uma das principais surpresas do torneio, até agora, o Verdão do Cariri terá pela frente, na segunda fase, o vencedor de América-RN e Confiança-SE. No primeiro jogo entre ambos, os sergipanos venceram, por 3 a 2, em casa.
Escalação estranha
O técnico Mário Sérgio surpreendeu na escalação inicial ao mandar a campo dois centroavantes: Christian e Fabrício Carvalho. Com isso, Edno, que vinha atuando como atacante, ficou com a responsabilidade de recuar mais para ajudar o meia Marco Antônio no setor de criação.
Quando a bola rolou o que era esperado aconteceu. A Lusa tomou a iniciativa da partida e tentou pressionar o Icasa logo no começo. Aos 12 minutos saiu a primeira chance de gol. O zagueiro Alex Bruno cruzou pela direita, a bola passou por Christian e Fabrício Carvalho, livre, mandou por cima do gol.
Apesar de o 0 a 0 favorecer os paulistas, os visitantes começaram bastante recuados, se arriscando muito pouco. Percebendo que sua equipe vinha perdendo espaços, o técnico Fito Neves fez a primeira mudança ainda aos 19. Ele sacou Celsinho para a entrada de Esquerdinha.
A modificação surtiu efeito, já que, aos poucos, o Verdão do Cariri começou a se soltar e sair mais para os contra-ataques. Apesar disso, os dois times criaram muito pouco até o intervalo. Somente no final, o duelo voltou a ganhar emoção.
Aos 42, More chegou a marcar para os cearense, mas o árbitro João Batista de Arruda assinalou impedimento. Aos 46, saiu a resposta lusitana. César Prates cruzou da direita e Christian cabeceou para grande defesa do goleiro Ari.
Empate heróico
Depois da decepcionante atuação dos dois centroavantes, o técnico Mário Sérgio decidiu tirar Fabrício Carvalho para a entrada de Fernando. O tiro, porém, saiu pela culatra. Logo aos três minutos, o Icasa surpreendeu e abriu o placar. Após contra-ataque, Esquerdinha cruzou da direita e o atacante Moré aproveitou para marcar.
Atrás no marcador, a Portuguesa se viu o brigada a sair com tudo para o ataque. O problema é que time mostrou um excesso de nervosismo e sentiu muitas dificuldades para penetrar na retranca adversária. Para piorar, a torcida começou a vaiar e chamar o treinador de burro.
A partir deste momento, a Lusa se lançou ao ataque na base da vontade, mas de forma desordenada. Mesmo vaiada, a equipe da casa conseguiu um empate aos 37 minutos, com Bruno Rodrigo, de cabeça. No final, o time pressionou e chegou perto de marcar o segundo.
Pênalti é loteria?
Nas cobranças das penalidades, o Icasa foi mais eficiente e acabou vencendo por 4 a 3. Leozinho, Esquerdinha, Marcus Vinícius e Vilmar marcaram para os cearenses, enquanto Moré chutou nas mãos de Fábio. Pela Lusa, Athirson, Marco Antônio e Fernando fizeram, mas Alex Bruno e Erick desperdiçaram.
Próximos Jogos
Antes de atuar pela Copa do Brasil, a Portuguesa volta suas atenções para o Paulistão, onde receberá a Ponte Preta, no próximo domingo, às 18h30, no Estádio do Canindé, em São Paulo. Enquanto isso, o Icasa-CE recebe o Guarany, também no domingo, em Juazeiro do Norte.
Ficha Técnica
Portuguesa 1 (3) x 1 (4) Icasa-CE
Local: Estádio Canindé, em São Paulo – SP
Árbitro: João Batista de Arruda – RJ
Renda: R$ 20.880,00
Público: 1.579 pagantes
Cartões Amarelos: Athirson (Portuguesa); Luís Carlos, Ari e Jonas (Icasa)
Gols: Bruno Rodrigo aos 37’/2T (Portuguesa); Moré aos 3’/2T (Icasa)
Portuguesa
Fábio; César Prates, Bruno Rodrigo, Alex Bruno e Athirson; Erick, Rai, Marco Antônio e Edno (Wilton Goiano); Fabrício Carvalho (Fernando) e Christian (Rogério). Técnico: Mário Sérgio.
Icasa-CE
Ari; Tiaguinho, Luis Carlos e Vilmar; Marcos Vinícius, Dodô, Reinaldo (Jonas), Celsinho (Esquerdinha) e Rubens (Líger); Moré e Leozinho. Técnico: Fito Neves.
Fonte: AFI.
Com um futebol apático e sem criatividade, a equipe paulista sentiu grandes dificuldades para penetrar na retranca adversária, apesar fragilidade do time cearense. Sentindo a pressão dos torcedores que vaiaram desde o primeiro tempo, a equipe acabou sucumbindo em um momento crucial, as penalidades.
Após a partida, a pressão das arquibancadas que já era enorme, ficou ainda maior do lado de fora do Canindé. Um grupo de torcedores fez protestos e tentou invadir os vestiários onde estavam os jogadores. A situação, no entanto, foi controlada por cerca de 30 policiais.
Uma das principais surpresas do torneio, até agora, o Verdão do Cariri terá pela frente, na segunda fase, o vencedor de América-RN e Confiança-SE. No primeiro jogo entre ambos, os sergipanos venceram, por 3 a 2, em casa.
Escalação estranha
O técnico Mário Sérgio surpreendeu na escalação inicial ao mandar a campo dois centroavantes: Christian e Fabrício Carvalho. Com isso, Edno, que vinha atuando como atacante, ficou com a responsabilidade de recuar mais para ajudar o meia Marco Antônio no setor de criação.
Quando a bola rolou o que era esperado aconteceu. A Lusa tomou a iniciativa da partida e tentou pressionar o Icasa logo no começo. Aos 12 minutos saiu a primeira chance de gol. O zagueiro Alex Bruno cruzou pela direita, a bola passou por Christian e Fabrício Carvalho, livre, mandou por cima do gol.
Apesar de o 0 a 0 favorecer os paulistas, os visitantes começaram bastante recuados, se arriscando muito pouco. Percebendo que sua equipe vinha perdendo espaços, o técnico Fito Neves fez a primeira mudança ainda aos 19. Ele sacou Celsinho para a entrada de Esquerdinha.
A modificação surtiu efeito, já que, aos poucos, o Verdão do Cariri começou a se soltar e sair mais para os contra-ataques. Apesar disso, os dois times criaram muito pouco até o intervalo. Somente no final, o duelo voltou a ganhar emoção.
Aos 42, More chegou a marcar para os cearense, mas o árbitro João Batista de Arruda assinalou impedimento. Aos 46, saiu a resposta lusitana. César Prates cruzou da direita e Christian cabeceou para grande defesa do goleiro Ari.
Empate heróico
Depois da decepcionante atuação dos dois centroavantes, o técnico Mário Sérgio decidiu tirar Fabrício Carvalho para a entrada de Fernando. O tiro, porém, saiu pela culatra. Logo aos três minutos, o Icasa surpreendeu e abriu o placar. Após contra-ataque, Esquerdinha cruzou da direita e o atacante Moré aproveitou para marcar.
Atrás no marcador, a Portuguesa se viu o brigada a sair com tudo para o ataque. O problema é que time mostrou um excesso de nervosismo e sentiu muitas dificuldades para penetrar na retranca adversária. Para piorar, a torcida começou a vaiar e chamar o treinador de burro.
A partir deste momento, a Lusa se lançou ao ataque na base da vontade, mas de forma desordenada. Mesmo vaiada, a equipe da casa conseguiu um empate aos 37 minutos, com Bruno Rodrigo, de cabeça. No final, o time pressionou e chegou perto de marcar o segundo.
Pênalti é loteria?
Nas cobranças das penalidades, o Icasa foi mais eficiente e acabou vencendo por 4 a 3. Leozinho, Esquerdinha, Marcus Vinícius e Vilmar marcaram para os cearenses, enquanto Moré chutou nas mãos de Fábio. Pela Lusa, Athirson, Marco Antônio e Fernando fizeram, mas Alex Bruno e Erick desperdiçaram.
Próximos Jogos
Antes de atuar pela Copa do Brasil, a Portuguesa volta suas atenções para o Paulistão, onde receberá a Ponte Preta, no próximo domingo, às 18h30, no Estádio do Canindé, em São Paulo. Enquanto isso, o Icasa-CE recebe o Guarany, também no domingo, em Juazeiro do Norte.
Ficha Técnica
Portuguesa 1 (3) x 1 (4) Icasa-CE
Local: Estádio Canindé, em São Paulo – SP
Árbitro: João Batista de Arruda – RJ
Renda: R$ 20.880,00
Público: 1.579 pagantes
Cartões Amarelos: Athirson (Portuguesa); Luís Carlos, Ari e Jonas (Icasa)
Gols: Bruno Rodrigo aos 37’/2T (Portuguesa); Moré aos 3’/2T (Icasa)
Portuguesa
Fábio; César Prates, Bruno Rodrigo, Alex Bruno e Athirson; Erick, Rai, Marco Antônio e Edno (Wilton Goiano); Fabrício Carvalho (Fernando) e Christian (Rogério). Técnico: Mário Sérgio.
Icasa-CE
Ari; Tiaguinho, Luis Carlos e Vilmar; Marcos Vinícius, Dodô, Reinaldo (Jonas), Celsinho (Esquerdinha) e Rubens (Líger); Moré e Leozinho. Técnico: Fito Neves.
Fonte: AFI.
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