Em 25 de abril de 2008, o Conselho Nacional de Procuradores Gerais (CNPG) e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) firmaram um acordo que ficou conhecido como Adendo ao Protocolo de Intenções. O objetivo desse processo é prevenir a violência nos estádios de futebol de todo território brasileiro. Conflitos entre torcidas organizadas em São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, serviram de base para a criação do Adendo.
A proibição vale para partidas oficiais da CBF (Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil). Contudo o Ministério Público do Maranhão tenta impor a decisão em competições locais (Campeonato Maranhense e Taça Cidade de São Luís).
Na época da polêmica proibição, o site da CBF divulgou uma matéria na qual dava conta da diminuição da violência (70%) nos estádios de futebol de Minas Gerais, estado que acolheu a Lei antes da determinação nacional, contudo em estados onde a torcida tem uma participação mais civilizada nos jogos, como o Maranhão, a Lei traz mais prejuízos do que prevenção. É o que revelam os comerciantes e a própria Polícia Militar, responsável pela segurança nos estádios.
Em jogos de maior público e rivalidade mais intensa, como Moto x Sampaio, o estádio Nhozinho Santos não vira palco de guerra, como é comum ver em partidas envolvendo grandes clubes de São Paulo e Rio de Janeiro, principalmente.
O tenente coronel Tinoco, coordenador do policiamento no estádio Nhozinho Santos há dois anos, disse que nunca presenciou uma confusão fora do normal.
“Esse tipo de decisão tem efeito em Sã Paulo, Rio, Minas, mas aqui não. O que vemos no Nhozinho Santos, por exemplo, é um atrito normal entre torcidas rivais, isso quando há”, disse o policial.
A vendedora ambulante Célia Tomaz, que vende refrigerante, água mineral e cerveja, dentro do Nhozinho Santos foi taxativa em afirmar o tamanho do prejuízo que a Lei trouxe para quem depende desse comércio.
“Vendo cinco caixas de cerveja para vender uma de refrigerante. Ou seja, eu vendo 120 latas de cerveja ao mesmo tempo que vende 24 latas de refrigerante. Não tem como ficar sem vender cerveja”, disse Célia.
Outra vendedora, Nazaré Ferreira, disse que a cerveja faz parte do programa do torcedor.
“O público já é pequeno, com a proibição, a tendência é diminuir mais ainda, pois o pessoal vem assistir aos jogos, mas a maioria aproveita pra beber com os amigos. Vão cortar o lazer de muita gente.”
Na partida entre Moto e Bacabal, pelo Estadual, a cerveja ainda estava sendo comercializada, mas alguns bares resolveram não abrir.
Fonte O Imparcial
A proibição vale para partidas oficiais da CBF (Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil). Contudo o Ministério Público do Maranhão tenta impor a decisão em competições locais (Campeonato Maranhense e Taça Cidade de São Luís).
Na época da polêmica proibição, o site da CBF divulgou uma matéria na qual dava conta da diminuição da violência (70%) nos estádios de futebol de Minas Gerais, estado que acolheu a Lei antes da determinação nacional, contudo em estados onde a torcida tem uma participação mais civilizada nos jogos, como o Maranhão, a Lei traz mais prejuízos do que prevenção. É o que revelam os comerciantes e a própria Polícia Militar, responsável pela segurança nos estádios.
Em jogos de maior público e rivalidade mais intensa, como Moto x Sampaio, o estádio Nhozinho Santos não vira palco de guerra, como é comum ver em partidas envolvendo grandes clubes de São Paulo e Rio de Janeiro, principalmente.
O tenente coronel Tinoco, coordenador do policiamento no estádio Nhozinho Santos há dois anos, disse que nunca presenciou uma confusão fora do normal.
“Esse tipo de decisão tem efeito em Sã Paulo, Rio, Minas, mas aqui não. O que vemos no Nhozinho Santos, por exemplo, é um atrito normal entre torcidas rivais, isso quando há”, disse o policial.
A vendedora ambulante Célia Tomaz, que vende refrigerante, água mineral e cerveja, dentro do Nhozinho Santos foi taxativa em afirmar o tamanho do prejuízo que a Lei trouxe para quem depende desse comércio.
“Vendo cinco caixas de cerveja para vender uma de refrigerante. Ou seja, eu vendo 120 latas de cerveja ao mesmo tempo que vende 24 latas de refrigerante. Não tem como ficar sem vender cerveja”, disse Célia.
Outra vendedora, Nazaré Ferreira, disse que a cerveja faz parte do programa do torcedor.
“O público já é pequeno, com a proibição, a tendência é diminuir mais ainda, pois o pessoal vem assistir aos jogos, mas a maioria aproveita pra beber com os amigos. Vão cortar o lazer de muita gente.”
Na partida entre Moto e Bacabal, pelo Estadual, a cerveja ainda estava sendo comercializada, mas alguns bares resolveram não abrir.
Fonte O Imparcial
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