terça-feira, dezembro 12, 2006

Givanildo Oliveira define hoje se aceita o convite do Santa Cruz


A conversa houve e, até por isso mesmo, o técnico Givanildo Oliveira pediu 24 horas para dar a resposta definitiva se vai aceitar ou não retornar ao Santa Cruz. O treinador e o presidente do clube, Edson Nogueira, sentaram na mesa ontem, por pouco mais de 30 minutos. Tempo suficiente para Edinho fazer um resumo da difícil situação financeira do clube. Esse foi o principal motivo para Givanildo ter puxado um pouco o "freio de mão" e pedido um tempo a mais para pensar. "A situação que o clube hoje é difícil para alguém vir trabalhar. Eu aceitei conversar com Edinho porque sei que ele tem como arrecadar dinheiro e livrar-se desta situações complicada", afirmou o treinador. Apesar de aparentemente relutar em aceitar o convite de voltar ao Arruda, Givanildo Oliveira deixou escapar, em alguns momentos da coletiva, uma certa queda em dizer o "sim". Um fator pesa positivamente: a família. O treinador deixou claro que sua preferência é ficar perto da esposa, dos filhos e netos. "Ainda não me decidi, mas é claro queos netos vão influenciar. Mas, na verdade, é um conjunto de fatores. A questão financeira influi, mas também tem a condição de trabalho. Edinho sabe como gosto de trabalhar", disse. Em sua avaliação, o treinador acabou dando algumas dicas sobre um possível acerto. A principal quando foi questionado se o Santa Cruz sairia atrás de Náutico e Sport, que estão na Primeira Divisão. "No Campeonato Pernambucano acho que não. Estamos pensando em enfrentar forte o Estadual", comentou. O "estamos" deixou, nas entrelinhas, o presidente tricolor animado. O mesmo aconteceu em seguida: "Pedi apenas um dia para dar a resposta porque o Estadual está perto. E não podemos perder mais tempo", completou.Edinho - Como diz o ditado que "gato escaldado tem medo de água fria", o presidente do Santa Cruz foi mais polido nas declarações. Afinal, já tinha levado um revés sábado passado de Evaristo de Macedo. "Não vou criar expectativas na torcida tricolor. Tivemos uma conversa franca e deixei claro para Givanildo a real situação doclube. Por exemplo, não temos um atleta preso ao clube", comentou. Edson Nogueira mostrou-se entusiasmado com a possibilidade da resposta ser positiva. "Se não fosse assim eu não teria nem conversado com ele", desabafou. Edinho afirmou ainda que, caso Givanildo aceite o convite, o contrato será de dois anos dividido por etapas. Ficará a cargo da patrocinadora, Minasgás, pagar o salário do treinador.

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