terça-feira, novembro 04, 2008

(Baiana) - Vitória entra com ações contra Náutico, árbitro e Polícia Militar.

Através da FBF - Federação Bahiana de Futebol, como determina o protocolo, o Departamento Jurídico do Vitória entrou com representações junto ao STJD - Superior Tribunal de Justiça Desportiva contra o Náutico de Recife, pelos incidentes durante o jogo de sábado passado, no estádio dos Aflitos, em Recife e o árbitro paulista João Henrique de Carvalho, por omissão no seu relatório na súmula da partida. Além disso, o clube entra também com uma representação junto ao Comando da Polícia Militar de Pernambuco, denunciando a ação dos policiais, que agrediram verbalmente, coagiram e intimidaram a delegação do clube baiano na capital pernambucana.

A diretoria do clube entregou ontem ao presidente da FBF, Ednaldo Rodrigues, uma carta onde relata toda a confusão ocorrida no Estádio dos Aflitos. “Durante o intervalo da partida, no momento em que o nosso treinador Vagner Mancini iniciava a preleção, um grupo de PMs do Batalhão de Choque, liderado pelo oficial Washington, invadiu o nosso vestiário aos gritos, dizendo: ‘Cadê o seu goleiro, cadê ele?’. Na condição de supervisor e representante do clube, o Sr. Mário Silva, juntamente com o treinador Wagner Mancini, dirigiram-se ao oficial para inteirar-se do que estava ocorrendo. O mesmo, porém, sem prestar qualquer esclarecimento e de forma desequilibrada e grosseira, começou a xingar o nosso goleiro Viáfara, nos seguintes termos: ‘vagabundo, moleque, você é um merda, diga alguma coisa e lhe prendo agora, por desacato à autoridade’. Viaáfara não esboçou qualquer reação, e o policial negou-se a dar explicação do ocorrido, passando a ameaçar os prepostos do Vitória de prisão por desacato, afirmando que nada queria ouvir deles. Em seguida, retirou-se aos berros”, afirma o texto.

O documento, assinado pelo presidente do Vitória S/A, Jorge Sampaio, reafirma a denúncia do spray de pimenta contra o meia Jackson, o médico Ivan Carilo e o massagista Anderson Purificação. O presidente do clube encerra a carta pedindo que seja encaminhada à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para que sejam tomadas as medidas cabíveis.

Fonte: Tribuna da Bahia.

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